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25/05/2021

Dia Internacional da Tireoide faz alerta sobre os cuidados e a prevenção com a glândula

Foto: Reprodução

Data foi criada para conscientizar a população sobre a importância da detecção precoce e tratamento das doenças tireoidianas

O Dia Internacional da Tireoide é comemorado nesta terça-feira, 25 de maio, e foi criado com o objetivo de informar a população sobre a importância da prevenção e do tratamento das doenças tireoidianas. A data chama a atenção para o Câncer da Tireoide - doença que pegou de surpresa a atriz e ex-BBB21 Carla Diaz, de 30 anos, em plena pandemia.

 

Dados apresentados pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) revelam que 10% das mulheres acima de 40 anos e em torno de 20% das que têm idade superior a 60 anos manifestam algum problema na tireoide. Apesar da incidência de disfunções ser maior no sexo feminino, homens também podem apresentar distúrbios tireoidianos - daí a importância de manter o check-up em dia, com exames preventivos.

 

Entre as maiores preocupações dos pacientes, a que mais assusta é a possibilidade do Câncer de Tireoide. Uma vez identificado um nódulo, o endocrinologista solicitará uma série de exames complementares para confirmar a presença ou não do câncer.

 

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Os exames para rastreamento de câncer de tireoide são exames laboratoriais como TSH, T3, T4L, tireoglobulina, calcitonina, anti-tireoglobulina, que quando estão alterados podem indicar alterações na glândula tireoide, e exames de imagem como ultrassonografia da tireoide com doppler colorido, cintilografia da tireoide para pesquisar nódulos na glândula e a punção aspirativa com agulha fina (PAAF) para confirmar a presença de células malignas.

 

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"Os pacientes podem apresentar nódulo ou caroço no pescoço, de crescimento rápido, dor e inchaço na parte anterior do pescoço, rouquidão, dificuldade para respirar, tosse constante que não acompanha gripe ou resfriado e dificuldade para engolir ", explica a Dra. Patricia Ledesma, da Clínica Villela Pedras, médica pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná e Membro da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear.

 

Se confirmado, parte do tratamento é o isolamento em quarto terapêutico. O paciente fica em isolamento para impedir que outras pessoas sejam expostas à radiação, já que o seu corpo emitirá radiação por algum tempo. Alguns pacientes, dependendo da dose recebida, não necessitarão permanecer no quarto. "É importante ressaltar que o paciente receberá instruções do físico médico sobre como evitar que outras pessoas sejam expostas à radiação e por quanto tempo essas precauções devem ser tomadas", lembra Dra. Patrícia.

 

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O quarto terapêutico não é específico para radioiodoterapia. Outros agentes radionuclídicos podem ser administrados no quarto terapêutico, como por exemplo, análogo da Somatostatina (177-Lutêcio) para tratamento de tumores neuroendócrinos e carcinoma medular de tireoide metastático, MIBG-I123, também para tratamento de carcinoma medular de tireoide; 177-Lutêcio-PSMA e Rádio-223 para tratamento de câncer de próstata.

 

A especialista lembra que os efeitos colaterais de curto prazo da radioiodoterapia irão depender da dose administrada, bem como do preparo adequado do paciente. Os pacientes que são internados para tratamento com iodo-131 são orientados e assistidos pelo médico nuclear sobre os possíveis sintomas esperados, como, por exemplo, dor na região anterior do pescoço, náuseas e/ou vômitos, epigastralgia, boca seca e alterações do paladar.

 

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Fotos: Reprodução 

 

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"Mesmo com o fim do tratamento, é muito importante que os pacientes com carcinoma diferenciado da tireoide façam acompanhamento com exames laboratoriais e exames de imagem, como a cintilografia do corpo inteiro com I-131 para pesquisar recidiva local e lesões secundárias à distância. A PCI serve tanto para estadiamento, planejamento de terapia e controle da doença", conta Patrícia.

 

Fonte: Quem 

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