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06/06/2021

Diretores da CBF apoiam afastamento de Caboclo, que se vê isolado após denúncia de assédio

Foto: DIVULGAÇÃO

Caboclo bebe copo de água ao lado de Juninho: Brasil enfrentou o Equador na sexta, em Porto Alegre

A maioria dos diretores da CBF, incluindo o secretário-geral, Walter Feldman, defendem o afastamento imediato do presidente da entidade, Rogério Caboclo, acusado por uma funcionária de assédio moral e assédio sexual. A denúncia, feita ao Conselho de Ética da CBF, foi revelada com exclusividade pelo ge.

 

Os dirigentes se manifestaram internamente, na noite deste sábado, quando responderam a um e-mail enviado pelo diretor de Governança e Conformidade, André Megale, que sugeria o afastamento de Caboclo do cargo – para poder colaborar com as investigações e "comprovar sua inocência".

 

Rogério Caboclo está isolado. Seus diretores acham que ele deve se afastar. A comissão técnica e os jogadores da seleção brasileira estão em guerra declarada com ele.

 

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E os patrocinadores da CBF começam a manifestar incômodo com a situação. Segundo o blog do jornalista Rodrigo Mattos, no portal UOL, seis deles pediram uma resolução rápida do caso.

 

O Conselho de Ética da CBF recebeu na quinta-feira a denúncia apresentada por uma funcionária, que relatou com detalhes e provas situações em que era insultada e assediada por Rogério Caboclo. O dirigente a obrigou a falar sobre sua vida sexual, a chamou de "cadelinha", ofereceu a ela biscoitos de cachorro e, depois que foi repreendido por ela, latiu, imitando um animal.

 

O cartola também teria, segundo a denúncia, tentado regular até as roupas que a funcionária usava e impedir que ela se relacionasse com outras pessoas dentro da CBF. Após ela ter se afastado por motivos de saúde, em abril deste ano, Rogério Caboclo ofereceu a ela um acordo – em troca de dinheiro, ela teria que mentir e afirmar que os assédios nunca existiram. Ela recusou a oferta e fez a denúncia.

 

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Além de ter que lidar com a investigação no Conselho de Ética, Rogério Caboclo precisa lidar com outras duas crises – uma interna e outra externa: de um lado, a péssima relação com os jogadores e os membros da comissão técnica da seleção brasileira; do outro, o risco de não conseguir organizar a Copa América da maneira como prometeu à Conmebol.

 

Fonte: GE

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