O proprietário da tirolesa em que o turista paraense morreu após cair do equipamento na Praia de Canoa Quebrada, no município de Aracati, no litoral do Ceará, foi indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, segundo a Polícia Civil.
O acidente aconteceu em 10 de outubro. Sergio Murilo Lima de Santana, 39 anos, filmou a queda da tirolesa que o levou à morte. A companheira dele, que havia descido momentos antes do equipamento, também registrou o acidente. Assista no vídeo acima.
Conforme a Polícia Civil, a investigação do inquérito relacionado à morte do turista foi concluída e o procedimento policial foi remetido ao Judiciário no mês de novembro, resultando no indiciamento do homem de 35 anos, que não teve a identidade revelada.
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Um dia após a morte de Murilo, a Prefeitura de Aracati interditou todos os equipamentos de tirolesa que funcionam no município e informou que haveria rigorosa avaliação técnica de todos os equipamentos do tipo, em parceria com órgãos técnicos, como Corpo de Bombeiros e Conselho Regional de Engenharia (Crea).
A Prefeitura de Aracati informou que mantém interditada todas as tirolesas instaladas no município. A gestão determinou também uma "rigorosa avaliação técnica de cada um em parceria com órgãos técnicos, como Corpo de Bombeiros Militar do Ceará e Conselho Regional de Engenharia".
"Todos os equipamentos interditados permanecem assim, até liberação plena por todos os órgãos competentes, tanto municipais, quanto de regulação e fiscalização", disse a prefeitura em nota ao g1.
Foto: Reprodução
Nas imagens feitas por Sergio, ele aparece empolgado descendo na tirolesa montada entre dunas do litoral cearense.
Durante o percurso, após colapso da viga, ele cai e se choca contra a areia. De outro ângulo, gravado pela mulher do turista, é possível ver a viga de sustentação tombando, até que o homem bate com força contra o chão.
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Murilo chegou ao Ceará com a companheira seis dias antes do acidente que o matou. Ele chegou a publicar no perfil do Instagram um vídeo em um hotel de Fortaleza. Nas redes sociais, o turista costumava postar as viagens que fazia no Brasil e por outros lugares, como Portugal e França.
Fonte: G1