01 de Maio de 2024 - Ano 10
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20/02/2020

Eduardo Bolsonaro afirma que Cid Gomes não teve 'o mínimo de inteligência'

Foto: Reprodução

Filho do presidente publicou crítica em rede social, e apagou logo em seguida

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou em uma rede social que o senador Cid Gomes não teve "o mínimo de inteligência" para lidar com os policiais grevistas do Ceará. A postagem vinha acompanhada com um vídeo do momento em que Cid é baleado, e foi apagada do perfil do deputado minutos depois.

 

Segundo Eduardo, a deputada Major Fabiana (PSL-RJ) estava no Ceará para participar das negociações. Fabiana chegou a ocupar a Secretaria Estadual de Vitimização do Rio de Janeiro no governo Wilson Witzel (PSC-RJ) mas deixou o cargo alegando ser "eternamente leal à família Bolsonaro".

 

"A deputada Major Fabiana foi proativamente buscar a melhor saída para a atual situação da PM do Ceará. Infelizmente ela não pode contar com o mínimo de inteligência do senador Cid Gomes", escreveu Eduardo.

 

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O deputado foi procurado por meio de sua assessoria para explicar por que apagou a postagem mas não respondeu. Segundos depois, Eduardo fez outro comentário no qual diminui o tom da crítica ao senador e diz que Gomes cometeu uma "atitude insensata".

 

Resposta


Irmão de Cid, o ex-governador Ciro Gomes (PDT) respondeu à segunda mensagem do deputado. Por volta das 20h30, Ciro publicou nas redes sociais uma notícia com as declarações de Eduardo, e rebateu com acusações contra a família Bolsonaro.

 

"Será necessário que nos matem mesmo antes de permitirmos que milícias controlem o Estado do Ceará como os canalhas de sua familia fizeram com o Rio de Janeiro", escreveu Ciro, que concorreu contra Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018.

 

A resposta de Ciro faz referência à relação do senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), irmão mais velho de Eduardo, com o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, morto há onze dias na Bahia. Em 2005, Flávio propôs que Nóbrega recebesse a Medalha Tiradentes, mais alta honraria do Legislativo fluminense.

 

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À época, o miliciano estava preso por suspeita de homicídio. Quando era deputado estadual no Rio, Flávio também empregou a ex-mulher e a mãe dele em seu gabinete. Após a morte de Adriano, ele voltou a se manifestar sobre o caso no Twitter e sugeriu que o miliciano tenha sido torturado.

 

Terra

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