O empresário passou a apostar no mercado de consultoria em 2022, depois da derrocada de seus negócios e prisão na Operação Lava Jato
O empresário Eike Batista faturou R$ 1 milhão em apenas três dias com a venda de uma mentoria. Um grupo de 20 pessoas passou o final de semana na mansão de Eike, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro, em uma imersão sobre empreendedorismo. O preço da chamada Eike Xperience foi de R$ 50 mil.
Em um vídeo, alguns dos empreendedores que participaram contam sobre sua experiência no evento. É possível ver que os dias foram regados a muito luxo, com helicópteros deixando os participantes na mansão, além de comida e bebida à vontade.Com o sucesso desta edição, Eike já está anunciando a abertura de inscrições para outros eventos de mentoria do tipo.
Entre altos e baixos com seus negócios, Eike passou a apostar no mercado de consultoria em 2022. O empresário já foi o homem mais rico do Brasil e um dos 10 mais ricos do mundo. Recentemente, Eike já foi perguntado em entrevistas sobre o tamanho de seu patrimônio, mas prefere não compartilhar números.
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Eike construiu fortuna no setor de mineração, chegando à sétima posição na lista de mais ricos do mundo da Forbes em 2012. No ano seguinte, porém, seu império começou a ruir.
A derrocada teve início quando a petroleira OGX interrompeu a construção de cinco plataformas na Bacia de Santos. Além disso, agências de classificação de risco começaram a apontar incongruências entre o que era divulgado pela empresa de Eike e as reais possibilidades de exploração de petróleo pela companhia.
Naquele ano, a OGX anunciou o não pagamento de parcelas de juros na faixa de US$ 45 milhões. As desconfianças do mercado fizeram com que as ações da empresa deteriorassem.
Em 2012, Eike tinha uma fortuna estimada em mais de US$ 30 bilhões, segundo a Forbes. Em agosto de 2013, esse valor chegou a menos de US$ 3 bilhões.
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Anos depois, em 2017 e 2019, Eike Batista foi preso duas vezes no âmbito da Operação Lava Jato, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. As acusações são de que o empresário teria pago US$ 16,5 milhões em propina a Sérgio Cabral, na época governador do Rio de Janeiro.
Fonte:Terra