Em meio a protestos, Reino Unido anuncia 500 novas vagas em prisões

O Reino Unido está enfrentando uma das maiores desordens públicas testemunhadas em sua história devido aos protestos iniciados por rumores das redes sociais, divulgados por influenciadores de extrema direita, sobre a nacionalidade e religião do suposto agressor que matou três meninas na cidade de Southport. Diante das violências cometidas pelos manifestantes, o Ministério da Justiça anunciou 500 vagas extras de prisão

“O sistema de Justiça está pronto para aplicar toda a força da lei às pessoas que causam desordem violenta em nossas ruas. Aceleramos a entrega de 500 vagas extras de prisão para os envolvidos”, informou o Ministério da Justiça no X.

São esperados mais de 100 encontros liderados pela extrema direita nesta quarta-feira (7/8). Diante disso, a polícia está realizando a maior mobilização para combater a desordem desde os tumultos de 2011. Quarenta e uma das 43 áreas de força policial local na Inglaterra e no País de Gales estão se preparando para uma potencial violência generalizada.

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Os agentes de segurança acreditam que os alvos estão majoritariamente ligados ao asilo e à imigração e que regiões com maior número de imigrantes tendem a ser mais atacadas.

No domingo (4/8), houve uma tentativa de atear fogo a um hotel que abrigava mais de 200 requerentes de asilo que estavam lá dentro em Rotherham, na Inglaterra, além das 700 pessoas que estavam do lado de fora.

A polícia metropolitana de Londres enviou 200 agentes de choque para reforçar as forças da Grande Manchester. Agentes de choque do sudeste da Inglaterra estão sendo ordenados para o nordeste.

Também estão sendo enviados 6 mil policiais treinados para choque a fim de atuar em todo o país, alguns mobilizados em comícios planejados pela extrema direita. Também serão distribuídos 2 mil agentes de choque da reserva para conceder reforços o mais rápido possível.

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Até o momento, foram realizadas 428 prisões em 26 áreas de força, depois que a desordem e os tumultos começaram, na última terça-feira (30/7). Com o avanço nas manifestações, esse número tende a aumentar.

Fonte: Metrópoles