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20/01/2023

Equipe médica se surpreende ao encontrar granada alojada no peito de soldado da Ucrânia

Foto: Reprodução

Equipe médica descobre que soldado ucraniano possuía uma granada no peito sem detonação, e realizou uma cirurgia para retirá-la.

Embora pareça uma história de filme, as Forças Armadas da Ucrânia realizaram uma cirurgia para retirar uma granada do peito de um soldado. Ela não tinha sido detonada, e estava, surpreendentemente, alojada no corpo do combatente.

 

O soldado não foi identificado na divulgação do caso, mas o assessor de comunicações do comandante das Forças Médicas Militares da Ucrânia, Yevgenia Slivko, indicou que ele tem 28 anos e segue em reabilitação após atendimento emergencial.

 

Aparentemente, ele não sabia que estava com uma granada no peito até receber o encaminhamento para atendimento no pronto-socorro. Quando os profissionais avaliaram o caso, acionaram todas as equipes para lidar com a cirurgia delicada de remoção.

 

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Um caso semelhante aconteceu na guerra do Afeganistão, e a história já foi retratada em alguns filmes e séries. E como na ficção, a vida real também precisou de todos os cuidados possíveis para retirar o objeto sem causar uma tragédia.

 

O soldado que estava com o aparato em seu tórax foi submetido a uma delicada cirurgia de remoção, e o cirurgião mais experiente da equipe foi responsável pelo procedimento, o Major Geral do Serviço Médico Andrei Verba.

 

A página oficial do Comando das Forças Médicas das Forças Armadas da Ucrânia no Facebook divulgou detalhes sobre o caso e também compartilhou imagens do raio-X da parte superior do corpo do soldado. A granada no peito era visível pela imagem.

 

Embora o procedimento fosse de extremo risco, a equipe conseguiu realizá-lo com sucesso, salvando a vida do soldado e de todos os envolvidos no ambiente.

 

COMO FOI O PROCEDIMENTO?

 

 

A operação ocorreu com o menor número de cirurgiões presente, para preservar a segurança dos envolvidos no local. Além disso, para aumentar a proteção da equipe, os responsáveis optaram por um procedimento sem coagulação elétrica.

 

Essa técnica ocorre em operações cirúrgicas com objetivo de interromper sangramentos por meio de ondas elétricas, com uso de eletrocautérios. No entanto, o objeto poderia ativar a munição e detoná-la a qualquer momento, levando a uma explosão.

 

Além disso, dois sapadores, soldados responsáveis por cavar fossos, trincheiras e galerias subterrâneas para operações militares complexas, também estavam presentes. Seus conhecimentos ajudariam a garantir a segurança de todos no ambiente.

 

A operação foi um sucesso, e removeram a granada do peito do soldado ucraniano sem comprometer a detonação. Imediatamente, ela seguiu com os profissionais, em segurança, para outra localidade.

 

O combatente está estável e se recupera em um local apropriado, descansando da cirurgia, que também foi invasiva.

 

POR QUE A GRANADA NO PEITO NÃO EXPLODIU?

 

Fotos: Reprodução

 

Podem existir alguns motivos para a granada no peito do soldado ucraniano não explodir no momento do impacto.

 

Esse aparato é uma pequena bomba com um sistema de segurança de quatro a seis segundos, garantindo a segurança do manipular ao jogá-la antes de explodir. Essa contagem começa quando alguém retira o pino de segurança superior.

 

Assim, o processo de detonação se inicia, contando para liberar o pino que acende uma faísca e entra em contato com a pólvora. A explosão rompe o aparato e ganha proporções de impacto.

 

No entanto, existe uma trava no sistema mecânico que faz a arma explodir somente quando o gatilho é solto. Dessa forma, se o pino sair acidentalmente, é possível impedir a detonação instantânea administrando o gatilho.

 

Somente quando o soldado lança a granada, com os dedos fora do sistema de trava, é que a faísca é emitida para a pólvora.

 

Nesse caso, uma das justificativas seria falha no sistema de liberação da trava, impedindo que o gatilho liberasse o fogo. Assim, mesmo com o impacto, o soldado não foi prejudicado pela explosão.

 

Falhas mecânicas são comuns, especialmente em equipamentos de guerra mais rústicos, que devem ter o sistema mais simples possível, com maior poder de detonação.

 

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No entanto, essa foi a sorte para o soldado ucraniano, que teve sua vida salva e a granada do peito retirada com sucesso.

 

Fonte: Fatos Desconhecidos

 

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