26 de Abril de 2024 - Ano 10
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Internacional
29/07/2020

Estados Unidos atingem marca de 150 mil mortos pela Covid-19

Foto: Reprodução

País já teve, desde primeiro caso, em janeiro, 37% das mortes americanas registradas em toda a Segunda Guerra Mundial

Os Estados Unidos atingiram a marca de 150 mil mortos pela Covid-19 nesta quarta-feira, de acordo com levantamento da Universidade Johns Hopkins. O país é o que registra mais óbitos causados pela doença no mundo e hoje quebrou o recorde de óbitos diários desde maio: mais de 1.600 em um intervalo de 24h.

 

O primeiro caso do novo coronavírus registrado em solo americano foi em 20 de janeiro. Desde então, o número de mortos equivale a cerca de 37% do número total de baixas americanas na Segunda Guerra Mundial, entre 1941, quando o país entrou oficialmente no conflito, e 1945. Na ocasião, os EUA perderam cerca de 405 mil pessoas.

 

Dos 20 países com mais casos da Covid-19, os Estados Unidos figuram em sexto lugar em mortes per capita, com 4,5 óbitos para cada 10 mil habitantes. O país, maior potência econômica e militar do planeta, é também o que mais registra casos no mundo: mais de 4,3 milhões, de acordo com o levantamento mais recente da Johns Hopkins.

 

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Desde o final de junho há um aumento da disseminação da doença, atingindo principalmente os estados do Sul e do Oeste, como Flórida, Texas e Califórnia. O aumento foi provocado em grande parte por uma retomada precipitada das atividades econômicas, antes que a curva de infecção estivesse estabilizada e sem que medidas de distanciamento tenham sido adotadas.

 

Devido à gestão errática da pandemia, que minimizou por várias vezes, o presidente americano Donald Trump sofre críticas e perde capital político justamente no ano em que tenta se reeleger para a Casa Branca, na eleição de 3 de novembro.

 

A pandemia tem impacto direto na economia do país, com queda do PIB prevista para 6,1% neste ano. Nesta quarta-feira, o Federal Reserve (FED), o Banco Central americano, informou que a evolução da doença será crítica para a recuperação econômica.

 

"O ritmo da recuperação econômica está intimamente relacionado à evolução do vírus", afirmou o Banco Central em comunicado.

 

Segundo o presidente do FED, Jerome Powell, o aumento nos casos de coronavírus nas últimas semanas está afetando a atividade econômica, e a recuperação dependerá de políticas públicas.

 

Os consumidores americanos não gastarão novamente até acharem seguro fazê-lo, disse Powell, e enquanto isso será necessário apoio adicional para superar a pior crise da História recente.

 

— O caminho a seguir também dependerá das políticas adotadas em todos os níveis do governo para fornecer ajuda e apoiar a recuperação pelo tempo que for necessário — concluiu Powell.

 

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O Congresso americano, que já aprovou neste ano um pacote de US$ 3 trilhões para conter os efeitos da crise, discute no momento novas medidas de estímulo, mas as discussões não avançam devido a divergências entre o governo e a oposição democrata.
 

O Globo

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