Manaus registra a maior cheia de sua história desde o início dos registros, em 1902.
Estável há sete dias, o nível do Rio Negro se manteve em 30 metros em Manaus, neste sábado (12). Desde o dia 5 de junho, o nível da água está estagnado. A marca dos 30 metros em Manaus é a maior da história desde o início dos registros, em 1902.
De acordo com o boletim da Defesa Civil, em todo o Amazonas, mais de 455 mil pessoas foram atingidas pela cheia.
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Prejuízos na capital
Em Manaus, pelo menos 15 bairros foram atingidos, de acordo com a Defesa. Em diversos pontos, a circulação de pessoas ocorre somente por meio de passarelas. O centro histórico registra vários pontos de alagamento. A Praça do Relógio e o prédio da Alfândega estão entre os locais mais atingidos.
A água do rio Negro também invadiu o local onde funcionava a mais tradicional feira da capital, a Manaus Moderna. Como isso, os feirantes foram transferidos para uma balsa. Comerciantes relatam prejuízos. Lojistas tiveram os estabelecimentos alagados, mesmo com as contenções para impedir a entrada da água.
A previsão do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) era que o rio chegasse à cota máxima de 30 metros A expectativa é que, agora, o nível do rio comece abaixar. De acordo com o órgão, abaixo dos 27 metros o nível do rio é considerado patamar normal para a cheia.
Maiores cheias do Rio Negro
2021 - 30 m
2012 - 29,97 m
2009 - 29,77 m
1953 - 29,69 m
2015 - 29,66 m
1976 - 29,61 m
2014 - 29,50 m
1989 - 29,42 m
2019 - 29,42 m
1922 - 29,35 m
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2013 - 29,33 m