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A queda de cabelo, chamada de eflúvio telógeno agudo, aumentou no período de quarentena, afirma a dermatologista Fabiane Brenner, assessora do departamento de cabelos e unhas da SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia). Esse tipo de queda acontece quando a queda natural dos fios se sincroniza.
“Nosso cabelo cai naturalmente. O ciclo de vida de um fio é de mais ou menos mil dias. Então o fio cresce, fica três meses em repouso e aí ele cai e vem outro no lugar para substituir, mas normalmente isso acontece de maneira assincrônica. Enquanto um cai, já tem outros com tempo de vida diferente e a gente não percebe mudança no volume.”
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Quando a pessoa passa por um estresse muito grande, seja emocional ou orgânico, como doenças, mudanças na alimentação, mudanças no sono, inserção ou mudança na dose de medicações, esse estresse pode gerar um gatilho para que o ciclo dos fios se sincronize.
“Dois ou três meses depois do gatilho, os fios começam a cair. Em uma situação normal, caem aproximadamente 100 fios por dia. Quando temos o eflúvio telógeno agudo, podem cair de 500 a 1.000 fios por dia. A pessoa assusta mesmo.”
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Caso a pessoa não possua outros problemas de saúde, fios novos nascerão no lugar dos fios que caíram, porém o fio cresce aproximadamente 1 cm por mês. “Vai demorar cerca de um ano para você perceber esse volume no rabo de cavalo.”
R7