Uma nova edição da Feira do Pirarucu será realizada neste fim de semana, 14 e 15 de setembro, na sede da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), localizada na Rua Álvaro Braga, 351, Parque Dez de Novembro, Zona Centro-Sul.
A feira é uma das ações do projeto Cadeia Produtiva do Pirarucu Manejado 2024, parceria da FAS com o Bradesco que tem por objetivo fortalecer a cadeia produtiva do pirarucu com infraestrutura produtiva em unidades de conservação onde a instituição atua.
Serão cinco toneladas de pescado disponíveis para compra, com valores de peças a partir de R$ 10. A venda do pescado iniciará às 7h e terá duração até acabar o estoque disponível do dia.
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As peças serão vendidas pelos seguintes preços: filé, R$ 31 (quilo); manta, R$ 20 (quilo); ventrecha, R$ 14 (quilo); carcaça, R$ 5 (quilo); e cabeça, R$ 10 (unidade).
O pescado é oriundo de manejo sustentável realizado na comunidade Vila do Surara, localizada na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Piagaçu-Purus, com distância de 205 quilômetros de Manaus e cerca de 60 horas de viagem de barco. A feira tem o objetivo de apoiar 85 famílias da comunidade. Dessas, 43 atuam diretamente com o manejo do pirarucu.
De acordo com o gerente do Programa Prosperidade na Floresta, Edvaldo Corrêa, a feira de pescado é uma das ações da FAS de apoio à cadeia de manejo do pirarucu. “É muito importante que a sociedade apoie os manejadores, a partir da compra desse pescado.
Primeiro, porque é um alimento que vem do manejo sustentável, ou seja, tem o respeito pela reprodução e proteção desse peixe. Em segundo lugar, é a oportunidade de comprar um peixe direto das mãos de quem pesca o alimento, sem atravessadores. E, por último, mas de grande relevância, vem a ajuda na melhoria de renda para essa população, especialmente, nesses meses de estiagem severa que tem atingindo os municípios do Amazonas”, explica Edvaldo.
De acordo com o manejador Pedro Paulo Dantas da Costa, 30 anos, a venda do pirarucu vai garantir que eles tenham renda para comprar alimentos e combustível para abastecer suas casas, durante o período crítico da seca, em que há enorme dificuldade de logística das comunidades para a sede do município mais próximo.
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“Essa venda desse peixe é muito importante porque vai ajudar a melhorar a renda das famílias que vivem lá, principalmente diante dessa seca que estamos enfrentando”, conta.