Em entrevista à Glamour, cantora disse que mantém amizade com ex-BBBs e que enxerga que, muitas vezes, as críticas têm cunho racista e xenofóbico
Flay não foge do assunto e encara responder às perguntas sem papas na língua. Com mais de seis milhões de seguidores no Instagram, a cantora conversou com a Glamour Brasil sobre o hate que recebe nas redes sociais. "Cuido muito da minha saúde mental porque os comentários ofensivos podem destruir vidas, é muito sério e muito perigoso".
Lançando a música Coração em Stand By, a ex-BBB contou que ainda mantém contato com integrantes da edição anterior do reality show e detalhou como lida com a polarização na internet e críticas que recebeu por estar furando a quarentena. "Minha carreira é de cantora, não temos shows. Eu nunca tive oportunidade de mudar de vida e hoje, graças a Deus, trabalho com a internet também, preciso criar conteúdo, gravar clipes, preciso sair de casa para sustentar a minha família", respondeu. Leia a entrevista completa na sequência!
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Glamour Brasil: Com o No Limite repleto de ex-BBB, passa pela sua cabeça fazer parte do elenco em uma próxima edição?
Flay: O No Limite é um programa muito intenso, com provas muito duras, que demanda muito empenho físico, além do psicológico que já é um desafio em qualquer reality... Participar de uma edição dele seria superar meus próprios limites. Não sei se eu me sairia muito bem, teria que pensar.
Você tem sido criticada por, segundo internautas, estar furando a quarentena. O que acha dessas críticas?
A quarentena tem sido um período difícil e desafiador para todo mundo, principalmente para nós brasileiros. Eu sempre tomei todos os cuidados, sempre incentivei meus fãs a se cuidarem, a ficarem em casa se puderem. Mas minha carreira é de cantora, não temos shows. Eu nunca tive oportunidade de mudar de vida e hoje, graças a Deus, trabalho com a internet também, preciso criar conteúdo, gravar clipes, preciso sair de casa para sustentar a minha família. Não é um cenário fácil que eu gostaria de viver, mas é como eu tenho conseguido transformar o meu futuro e o da minha família. Tenho muito respeito por todos que perderam alguém amado, somos quase 500 mil mortos no Brasil e já existe vacina pra esse vírus. O momento é muito triste, revoltado, de muitos desafios e estamos todos fazendo o que podemos dentro desse contexto catastrófico, inclusive eu.
Falando sobre as redes sociais, elas têm muito amor e muito hate. Como lida com o ódio presente nelas?
Tento não me importar com os comentários que não veem para agregar ou para somar, mas nem sempre é fácil. Cuido muito da minha saúde mental porque os comentários ofensivos podem destruir vidas, é muito sério e muito perigoso. E são as mensagens de carinho, os incentivos dos fãs a cada lançamento que faço, a cada clipe que lanço, que me dão forças para seguir. Não digo só por mim, tenho certeza que todas as pessoas que trabalham com a internet pensam exatamente igual, é um trabalho diário, um constante desafio.
O quanto que as redes sociais mexeram ou ainda mexem com seu emocional?
A gente vai aprendendo a lidar cada vez melhor. Cada dia que passa vamos amadurecendo nossa postura na internet e o que devemos ou não absorver. Como eu disse, é um processo que não acaba.
Você enxerga que algumas críticas que fazem a você podem ter a ver com racismo e xenofobia?
Com certeza. O Brasil é racista. O Brasil é xenofóbico. Já avançamos bastante, temos artistas, influenciadores e famosos incríveis fazendo um trabalho necessário demais na internet, mas ainda é muito nítido e presente o preconceito escondido nas “críticas”, nas “opiniões”, nos comentários... Não só comigo, né?.
Você é fã de tratamentos estéticos e de cirurgias plásticas. Já se arrependeu de algum que realizou?
Não, graças a Deus, sempre fiz procedimentos estéticos em clínicas e com profissionais que confio muito. Os resultados sempre ficaram do jeitinho que eu queria.
Fotos: Reprodução
Ainda mantém contato com o elenco do BBB 20?
Mantenho, claro. A Bianca [Andrade] é uma pessoa muito especial na minha vida, um verdadeiro presente. O Gui [Napolitano] é um dos meus melhores amigos, o Daniel [Lenhardt], a Mari [Baianinha], a Marcella [McGowan]... tenho muito carinho por todos.
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Financeiramente falando, o que conseguiu comprar após o reality show e que era um sonho?
Definitivamente, pagar meus clipes, meus projetos e trabalhos como cantora. Além disso, conseguir dar uma vida melhor para a minha família.
Fonte: Glamour