Além do peso, as funcionárias recebiam multas por inúmeras
As contratadas começaram a perceber que as “regras estranhas” na verdade serviam mais como instrumento vexatório e acabavam reduzindo o salário.
A busca pelo “corpo ideal” atinge mulheres do mundo inteiro, e reforça padrões de beleza e consumo inatingíveis. Com a popularização das redes sociais, a perseguição da vida perfeita é reforçada pelos influenciadores e famosos, que compartilham suas rotinas, que de simples não têm nada.
A indústria da moda e dos cosméticos utiliza a insatisfação feminina com seus corpos para criar uma fatia de mercado inesgotável, vendendo produtos como solução para qualquer problema.
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Esses estereótipos são reforçados por quaisquer marcas ou lojas que tenham a aparência como principal produto, fazendo com que os próprios funcionários sofram as consequências.
A busca pelo “corpo ideal” atinge mulheres do mundo inteiro, e reforça padrões de beleza e consumo inatingíveis. Com a popularização das redes sociais, a perseguição da vida perfeita é reforçada pelos influenciadores e famosos, que compartilham suas rotinas, que de simples não têm nada.
A indústria da moda e dos cosméticos utiliza a insatisfação feminina com seus corpos para criar uma fatia de mercado inesgotável, vendendo produtos como solução para qualquer problema.
Foto: Reprodução
Esses estereótipos são reforçados por quaisquer marcas ou lojas que tenham a aparência como principal produto, fazendo com que os próprios funcionários sofram as consequências.
Além do controle dos corpos, elas também recebiam multas por inúmeras “infrações” que cometiam no interior da loja, como deixar de tapar a caneta, não levar as roupas para os provadores no tempo estipulado, esquecer de abastecer ou desligar a chaleira elétrica, abrir as portas sem usar as maçanetas ou esquecer de trancar a caixa registradora.
As multas variam entre R$ 1,40 e R$ 6,25, que saíam do salário antes mesmo que elas pudessem ver. As vendedoras ainda denunciam a loja por serem obrigadas a pagar jantares aos melhores funcionários do mês com o próprio dinheiro, trabalhar 12 horas por dia, com menos de 30 minutos de intervalo, e de não receber hora extra corretamente.
Em nota, a Southaven afirmou que a culpa era das próprias mulheres, já que elas aceitavam participar das “dinâmicas” por conta própria, e que, caso não aceitassem, isso não influenciaria no desempenho de cada uma.
Eles ainda disseram que as meninas faziam os agachamentos porque foi uma forma que encontraram de passar mais “confiança às funcionárias que não cumpriam seus objetivos ou não batiam as metas”.
No site, a empresa afirma que exalta o “visual chique saudável”, que tem um ambiente agradável, junto com executivos do varejo “dedicados e amigáveis”, que tornam as compras “satisfatórias e agradáveis”. As autoridades estão apurando o caso.
Fonte: O Segredo