A Câmara Municipal de Manaus (CMM), sob a gestão do vereador Caio André (União Brasil), sofreu mais um duro golpe em sua imagem pública ao ficar de fora da premiação de transparência realizada nesta segunda-feira (9) pelo Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM). O evento, que integrou o Programa Nacional de Transparência Pública, avaliou a acessibilidade e a qualidade das informações prestadas por órgãos públicos, destacando práticas exemplares em transparência no Amazonas.

Enquanto instituições como o Governo do Amazonas e a Câmara Municipal de Parintins alcançaram o selo “diamante” – a maior honraria – e o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) obteve o selo “ouro”, a CMM não conseguiu sequer atingir os níveis mais elevados. Com um índice de transparência de apenas 66,53%, de acordo com o Radar da Transparência Pública, a Câmara foi classificada no nível intermediário, o que reflete a precariedade de suas práticas de gestão da informação.

A falta de transparência em processos licitatórios foi um dos principais pontos de crítica. Contratos milionários, firmados sem a devida publicidade, levantaram suspeitas de irregularidades, com denúncias sendo alvo de investigações.

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Além disso, a gestão foi marcada pela falta de ações concretas para promover a participação cidadã, deixando de implementar canais acessíveis e eficientes para que a população pudesse acompanhar as decisões e os gastos públicos. Essa desconexão com os princípios de transparência e responsabilidade reforçou as críticas à administração, que se mostrou despreparada para atender às exigências modernas de governança e prestação de contas.

IMPACTO NA IMAGEM DA CMM

A ausência da CMM entre os premiados reforça o desgaste causado pela gestão de Caio André. A falta de compromisso com a transparência pública afasta a instituição de boas práticas, prejudicando tanto a fiscalização quanto a confiança da população manauara em seus representantes.

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