São mais de 100 focos, principalmente nas regiões norte e central do país. Chamas deixaram 50 feridos, mais de 30 deles são bombeiros
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil de Portugal comunicou nessa terça-feira (17/9) a morte de três bombeiros que estavam combatendo os incêndios florestais que assolam o país desde o fim de semana, elevando para sete o número total de óbitos causados pelas chamas.
O comandante André Fernandes disse, em Oeiras (região metropolitana de Lisboa), que as vítimas são duas mulheres e um homem que morreram depois de o veículo de combate a incêndios em que estavam ter sido atingido pelas chamas, enquanto combatiam um incêndio em Nelas, na região centro-norte do país.
Mais tarde, o segundo comandante nacional da Proteção Civil, Mário Silvestre, confirmou a morte de outra pessoa, sem dar detalhes, embora a mídia local tenha informado que se tratava de um civil. Essas mortes se somam ao bombeiro e a dois civis que perderam a vida nesta segunda-feira.
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Uma das vítimas foi um brasileiro de 28 anos encontrado carbonizado numa zona florestal de Albergaria-a-Velha, detalhou a Guarda Nacional Republicana (GNR).
Trata-se de um trabalhador de uma empresa que se dedica à exploração florestal, que se deslocou com outros colegas para recuperar maquinaria na zona afetada pelo incêndio.
Portugal sofre com uma onda de incêndios que começou no fim de semana e levou o governo a declarar um alerta de incêndio até pelo menos esta quinta-feira. O comandante Fernandes disse que a situação continua “muito complexa”. As chamas queimaram em três dias a mesma quantidade de área que havia sido queimada nos três meses anteriores.
Há mais de cem focos de incêndio ativos no momento, com a maior incidência nas regiões norte e central do país, que também causaram cerca de 50 feridos, mais de 30 dos quais são bombeiros. Particularmente preocupante é o “complexo de incêndios” na área de fronteira entre o distrito de Aveiro e a área metropolitana do Porto, no norte.
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Devido à situação, o primeiro-ministro de Portugal, Luís Montenegro, cancelou sua agenda até sexta-feira e convocou um conselho de ministros extraordinário para esse dia, a fim de analisar a situação do país devido aos incêndios. A reunião será presidida pelo presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa.
Fonte: Metrópoles