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31/03/2023

iPhone 2007 vai a leilão por US$ 32 mil nesta quinta-feira

Foto: Reprodução

Aparelho está na caixa original, lacrada. Com só 8 gigabytes de memória, custava US$ 599 na época

Depois de conseguir lances de cinco dígitos por uma mesa de Hans Wegner, um sofá George Nakashima e uma cadeira projetada por Charles Eames e Eero Saarinen, a Wright Auctions, um dos principais locais para a venda de produtos de design contemporâneo nos Estados Unidos, traz uma novidade no topo da lista de um leilão marcado para esta quinta-feira: um iPhone da Apple de primeira geração em sua embalagem original.

 

Menos que uma luminária de mesa Cedric Hartman, e não tão óbvio como um item de status quanto uma mesa Yves Klein de alguns lotes adiante, o iPhone 2007 tem um preço mínimo de US$ 32 mil. Esta é a quantia que um comprador em potencial deve estar disposto a gastar simplesmente para entrar em ação. A Wright Auctions estima que o lance vencedor fique entre US$ 40 mil e US$ 60 mil.

 

Não importa que os iPhones produzidos antes de 2015 sejam incompatíveis com o sistema operacional mais recente da Apple, o iOS 16. Ou que o disco rígido do iPhone de 2007 permitisse apenas até 8 gigabytes de memória. Ou que o preço de tabela desse modelo girava em torno de US$ 599.

 

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— Existem tão poucos objetos de design tangíveis que simplesmente mudam tudo. Este é um daqueles objetos palpável — disse Richard Wright, presidente da Wright Auctions, falando na terça-feira de seu escritório em Chicago por meio do iPhone 14 de 512 gigabytes, novo modelo lançado pela Apple, que ele comprou em janeiro.

 

Steve Jobs revelou o iPhone para uma multidão entusiasmada na MacWorld Conference & Expo, realizada em San Francisco em janeiro de 2007. Seis meses depois, o celular estava nas lojas. Escrevendo no The New York Times, David Pogue disse que o dispositivo fez jus à propaganda, chamando-o de “um minúsculo e lindo computador de mão cuja tela é uma placa de vidro sensível ao toque”.

 

Wright acrescentou que a “pureza da interface do usuário e a clareza das informações” do iPhone vintage remontam aos designs industriais revolucionários de meados do século de Dieter Rams, cujos trabalhos eletrônicos para Braun e coleções de móveis para Vitsœ+Zapf foram os temas de uma retrospectiva de 2011 no San Francisco Museum of Modern Art e a inspiração para um leilão realizado em 2018 na Wright Auctions.

 

Embora esse talvez não fosse o melhor paralelo para Wright traçar. Como ele observou, o leilão de Dieter Rams foi “um trabalho de amor”, o que significa que foi um esforço financeiro bastante infrutífero. Os licitantes vencedores de seus eletrônicos inspirados na Bauhaus pagaram US$ 32 por um despertador preto de 1975 e US$ 1.750 por uma câmera super 8 em preto e branco, também de 1975. O objeto mais caro vendido — por um lance de US$ 8.450 — foi um sofá dos anos 1960 feito de couro, alumínio e fibra de vidro.

 

O leilão que inclui o iPhone 2007 começará ao meio-dia, horário local, e os licitantes podem participar on-line ou por telefone.

 

O preço mínimo de US$ 32 mil surgiu em parte porque há um precedente para o que um iPhone de primeira geração fechado pode alcançar: No mês passado, um iPhone em embalagem original fechada foi vendido por US$ 63.356 por meio da LCG Auctions, uma empresa de Louisiana.

 

A única informação que está sendo revelada sobre a procedência do aparelho que está sendo vendido é que ele chegou à Wright por meio de Donald Gajadhar, um avaliador de Nova York especializado em antiguidades e artes decorativas.

 

Em uma entrevista, Gajadhar não quis divulgar o nome do vendedor, dizendo apenas que ele era um nova-iorquino que trabalhava com finanças e tinha uma certa visibilidade no cenário social. E acrescentou:

 

— Acho que falei demais.

 

Mesmo assim, ele acrescentou que este iPhone em particular foi dado a seu misterioso proprietário por um amigo de negócios logo após seu lançamento em junho de 2007. Na época, disse Gajadhar, o homem não estava pronto para se desfazer de seu telefone Motorola Razr.

 

O marketing do telefone Razr foi centrado quase inteiramente em seu peso leve e design elegante. Com cerca de 99 gramas, foi considerado o celular mais fino do mercado. O iPhone rival tinha 136 gramas.

 

— Ele amava o Razr como se fosse um comunicador de Star Trek. E ele realmente não gostava de mídia social. Ele o usava para ligações, não para aplicativos — disse Gajadhar.

 

O amigo de negócios continuou perguntando ao homem se ele gostou do presente, Gajadhar continuou. E este repetidamente evitou dar uma resposta honesta: que o iPhone estava guardado em uma gaveta, fechado. Quando finalmente entrou no mundo moderno e comprou um para si, o modelo de 2007 estava obsoleto.

 

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Como disse Gajadhar, o cliente agora se sente culpado demais para confessar quem é. Mas o fato de poder valer o suficiente para bancar um BMW pode ser outro motivo para o proprietário ficar nas sombras.

 

Fonte: Extra

 

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