O presidente Lula é crítico da política de taxa de juros liderada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a criticar a taxa de juros no Brasil. Em discurso nesta quarta-feira (14/8), o chefe do Executivo chamou a questão de “briga eterna”.
“Baixar os juros é uma briga nossa eterna nesse país. Mas, mesmo se o juro for zero, se o cara não tiver dinheiro para consumir, ele não vai consumir”, afirmou, no evento Diálogos Capitais, na Confederação Nacional da Indústria (CNI).
“O Japão tem juro zero, e a economia do Japão não cresce há quantos anos? O que é importante é a circulação de dinheiro”, continuou.
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O petista é crítico da política de juros do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, que assumiu a liderança da instituição durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
O mandato de Campos Neto expira no fim do ano, quando Lula poderá indicar um novo presidente para o BC.
No fim de julho, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu manter a taxa básica de juros do país, a Selic, em 10,50%. O governo federal deseja uma retomada da diminuição dos juros.
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Após essa decisão, Lula evitou falar com a imprensa no dia da divulgação da ata do Copom, mas citou “devaneios de bilionários que preferem colonizar marte a cuidar da terra não substituem a ação e a orientação do estado”.
Fonte: Metrópoles