Desembargador Rogério Favreto não foi indicado na relação elaborada pela Corte
Após ver seu candidato preferido a uma das vagas em aberto no Superior Tribunal de Justiça (STJ) ficar fora da lista elaborada pela Corte, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem indicado que não tem pressa em escolher os nomes dos futuros ministros.
Lula tinha como favorito o desembargador Rogério Favreto. Em 2018, quando estava preso pela Lava-Jato, o presidente teve sua soltura determinada num plantão pelo magistrado, integrante do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4). A decisão foi revertida horas depois.
O presidente indicou a interlocutores contrariedade com a ausência de Favreto do páreo. Entraram na lista da Justiça federal o desembargador Carlos Brandão, do Tribunal Federal Regional da 1ª Região, e as desembargadoras Daniele Maranhão e Marisa Tavares, do Tribunal Federal Regional da 1ª Região e Tribunal Federal Regional da 3ª Região, respectivamente.
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Interlocutores de Lula apontam que o presidente optará por fazer escolhas que façam composições políticas com atores jurídicos. Apesar de contrariado com a rejeição de Favreto, fará escolhas pragmáticas — o que não necessariamente levará em conta critérios de gênero, apesar da cobrança por aumento na representatividade feminina. Na outra lista, com nomes do Ministério Público, estão o procurador Sammy Barbosa Lopes, o subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos e a procuradora Marluce Caldas.
Uma ala de ministros do STJ acredita que a escolha deverá ficar para o ano que vem.
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Um integrante da Corte acrescenta que a etapa mais difícil para os candidatos começa agora, quando começam a ser observados com lupa pelo Palácio do Planalto. Magistrados também apontam que diante do recorde para a escolha de ministros do STJ batido pela ex-presidente Dilma Rousseff em 2016, quando levou mais de um ano para escolher dois novos integrantes do tribunal, Lula está numa posição confortável.
Fonte: O Globo