Documento permitia que compradores furassem a fila da aplicação do imunizante.
Dois homens - um deles, médico regularmente registrado no Estado do Rio de Janeiro - foram presos nesta quinta-feira, 27, em uma clínica em Pilares (zona norte do Rio) acusados de vender por R$ 20 atestados médicos com informações falsas para comprovar alguma comorbidade e permitir que o comprador fure a fila e tome vacina contra a covid-19.
A Polícia Civil apreendeu atestados já preenchidos com comorbidades (hipertensão arterial, por exemplo), restando preencher o nome do comprador.
O médico Augusto Guedes de Carvalho Filho e Sergio Mendes Izidoro foram detidos na Clínica Médica e Odontológica Pilares, na Avenida João Ribeiro, por policiais civis da Delegacia de Defraudações. Eles foram conduzidos à delegacia, na Cidade da Polícia, no Jacarezinho (zona norte). Segundo a polícia, Izidoro é o dono da clínica.
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Por enquanto só estão sendo vacinadas determinadas categorias profissionais, pela maior exposição ao coronavírus, e pessoas com doenças elencadas pelo Ministério da Saúde, por terem a saúde mais frágil.
#DDEF prendeu um médico e o dono de uma clínica por falsidade de atestados. O documento apresentava uma comorbidade falsa e autorizava o paciente a se vacinar contra a Covid-19. Segundo os agentes, cada atestado era vendido por R$ 20. Saiba mais: https://t.co/DL4FGPSxAl pic.twitter.com/SHVOlFt8W8
— Polícia Civil RJ (@PCERJ) May 27, 2021
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O Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio afirmou, em nota, que "tomou conhecimento do fato e está apurando o caso." A venda de atestado médico com informações falsas pode gerar punição de até um ano de prisão, além de multa.
Fonte: Terra