Auxílio de hospitais Sírio-Libanês, Albert Einstein, Oswaldo Cruz e Hospital do Coração e Moinhos de Vento foi solicitado para lidar com coronavírus
Prevendo aumento exponencial de casos do novo coronavírus nas próximas duas semanas e meia, o Ministério da Saúde solicitou auxílio a cinco hospitais privados filantrópicos para lidar com a crise. Instituições, que já possuem parceria público-privada com o Sistema Único de Saúde (SUS), ajudariam com recursos e pessoal.
Na última segunda-feira (9), o ministro da Saúde , Luiz Henrique Mandetta, realizou uma reunião sobre o coronavírus com líderes dos hospitais Sírio-Libanês, Albert Einstein, Oswaldo Cruz e Hospital do Coração (HCor), em São Paulo, e Moinhos de Vento, de Porto Alegre, segundo informação divulgada nesta quarta-feira (11), pela Folha de S. Paulo.
No encontro com o Ministério da Saúde , foi apresentado uma projeção que mostrou que, no pior cenário, deve haver aumento exponencial de casos do novo coronavírus no Brasil nas próximas duas semanas e meia. Segundo previsão, a elevação duraria oito semanas para a baixar.
Veja também
Planos de saúde deverão cobrir exames de detecção do novo coronavírus
O que falta para a chegada da vacina contra o coronavírus? Tire suas dúvidas
O governo prevê que nesse período haja uma grande demanda por atendimento hospitalar. A época também coincide com o pico de casos de gripe, aumentando as necessidades. Dessa forma, pediu o auxílio para esses hospitais, que integram o projeto público-privado Proadi (Programa de Apoio e Desenvolvimento Institucional do SUS).
Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram.
Entre no nosso Grupo de WhatApp.
“Foi pedido para que fiquemos atentos à curva de aumento de casos, nos resguardarmos de estrutura e pessoas e redirecionarmos os recursos do Proadi, durante a crise [do coronavírus ], para projetos de atendimento e suporte dos hospitais públicos”, explicou o diretor-geral do Sírio-Libanês Paulo Chapchap, à Folha de S. Paulo .“Vamos fazer o que for necessário. Os ‘gaps’ [brechas] vão aparecer, as necessidades vão ficar claras se epidemia vier na intensidade vista nos outros países. O ministério vai nos apontar as necessidades e a gente vai tentar ajudar.”
IG