03 de Maio de 2024 - Ano 10
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Política
02/06/2020

Ministro pede à PF investigação sobre vazamento de supostos dados de Bolsonaro e filhos

Foto: Reprodução Internet

Grupo de hackers vazou também dados de ministros e aliados do presidente. Postagem, feita em uma rede social, foi retirada do ar, e conta do grupo foi banida pela plataforma.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, pediu nesta terça-feira (2) à Polícia Federal abertura de inquérito para investigar o vazamento de supostos dados pessoais do presidente Jair Bolsonaro, seus filhos, ministros, empresário e políticos bolsonaristas.

 

Segundo o ministro, as investigações vão apurar crimes previstos no Código Penal, na Lei de Segurança Nacional e na Lei das Organizações Criminosas.

 

O vazamento foi feito pelo grupo de hackers Anonymous Brasil, em uma postagem no Twitter, na noite desta segunda (1º).

 

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Os hackers vazaram supostos dados cadastrais, como endereços e telefones pessoais, além de informações sobre suposto patrimônio dos atingidos.

 

Pouco depois da publicação, a rede social apagou as postagens. O Twitter também baniu o perfil do Anonymous Brasil, por violar as regras da empresa.

 

Entre as vitimas dos ataques do Anonymous estão o presidente, seus filhos (o senador Flávio Bolsonaro, o deputado federal Eduardo Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro); os ministros da Educação, Abraham Weintraub, a ministra da Mulher e Direito Humanos, Damares Alves, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP) e o empresário Luciano Hang, apoiador do governo.

 

Douglas Garcia confirmou o vazamento de seus dados e acusou a ação criminosa dos hackers, em rede social. Ele disse que registrará boletim de ocorrência policial sobre a invasão.

 

Carlos Bolsonaro confirmou o vazamento de seu dados. Ele acusou, numa rede social, "a turma pró- democracia" pelo vazamento, sem apresentar provas.

 

Procurado, o Palácio do Planalto ainda não havia se manifestado até a última atualização desta reportagem.

 

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Em nota, o Ministério da Mulher e dos Direitos Humanos disse que repudia o vazamento e que se trata de uma violação aos direitos fundamentais.

 

"Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos repudia a divulgação criminosa de dados, em clara violação aos direitos fundamentais à intimidade, à vida privada, à honra e à imagem. A divergência de ideias jamais deveria ser justificativa para a prática de ação totalitária e antidemocrática como esta. Que os responsáveis sejam devidamente identificados e processados, nos termos da lei", afirmou o ministério comandado por Damares Alves. 


G1

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