Furto aconteceu no meio da manhã.
Uma mulher teve o celular furtado por um ciclista que carregava uma mochila do Rappi, aplicativo de entregas, na Rua Marechal Hermes, no Centro Cívico, em Curitiba. O crime aconteceu na sexta-feira (16) e foi registrado por uma câmera de segurança de um prédio.
Após o crime, suspeitos tentaram entrar em contato com a vítima simulando ajuda. Polícia alertou que é um golpe para ter acesso ao celular. O Rappi lamentou e repudiou o ocorrido.
O furto aconteceu por volta das 9h30. Nas imagens é possível ver que Irene Maria Klein da Silva, 36 anos, caminha distraída quando o ciclista passa e leva o celular.
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“Sempre vou correr na cicloviae nunca pego o celular porque sei que é perigoso. Eu tinha terminado o treino, peguei o celular e tudo aconteceu nestes minutos de distração”, contou.
Irene disse que antes de ser furtada passou em frente ao Museu Oscar Niemeyer, tirou uma foto com o celular, e viu o rapaz de bicicleta.
“Eu vi o entregador, mas não pensei que ele poderia estar ali para outra coisa que não fosse entregar comida. Jamais imaginei que seria furtada por ele”.
Foto: Reprodução / Câmera de Segurança
Quando viu a mão do rapaz em cima do celular, ela teve o impulso de correr atrás dele.
“Ele pegou o celular e eu saí correndo atrás, corri por uns 50 metros, gritando, mas não consegui segurá-lo”.
Irene pediu ajuda da Polícia Militar (PM), que até fez buscas pela região, mas não encontrou o suspeito. O registro do furto foi feito pela mulher de forma online, para que a Polícia Civil investigue.
“Nove anos que moro em Curitiba, nunca fui assaltada, mas dessa vez fui pega de surpresa. A sensação é de não acreditar, impotência. É revoltante ver que levam o que a gente trabalha para conquistar e ainda usam disfarce como se fosse um entregador”.
A mulher disse que nunca desconfiou dos entregadores, mas que, a partir de agora, vai ter medo até deles.
“Quando olho esses meninos que fazem entrega, sempre pensei: ‘nossa, trabalham muito, ralam muito’. Agora não vou mais confiar. Isso mancha as pessoas que trabalham de verdade”.
Em nota, o Rappi disse que não é possível identificar se a pessoa é um entregador parceiro da empresa, pois a startup é uma marca registrada em diversas categorias. "Portanto, o uso de elementos com o logo da empresa não indica vínculo de cadastramento ou prestação de serviços ao aplicativo".
O Rappi esclareceu ainda que os entregadores cadastrados na plataforma não possuem vínculo empregatício com a empresa, "sendo prestadores de serviços autônomos e, portanto, pessoalmente responsáveis por seus atos".
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Segundo o Rappi, "todos os entregadores cadastrados na plataforma devem cumprir integralmente regras e leis, como o Código de Trânsito Brasileiro, sendo expressamente rechaçada a conduta das pessoas envolvidas nessas ocasiões".
Fonte: G1