A NASA divulgou, recentemente, uma impressionante imagem dos Pilares da Criação, matéria de formação estelar localizada a cerca de 6.500 anos-luz da Terra, próximo à Nebulosa da Águia. Capturada pelo Telescópio Espacial Hubble com a utilização de luz infravermelha, para atravessar as nuvens de poeira e gás e tornar a imagem visível, a foto é um registro real da incrível e bela natureza destrutiva dos fenômenos cósmicos.
Os Pilares da Criação, que medem entre quatro e cinco anos-luz de diâmetro e cerca de quatro anos-luz de altura, foram fotografados pela primeira vez em 1995 pelo Hubble, que completa, em 2020, 30 anos de atividades, após ser enviado para o espaço cinco anos antes e posicionado acima da área de distorção atmosférica.
Com mais de 1,5 milhão de observações para além das estrelas e galáxias, que resultaram em mais de 16 mil registros históricos, o telescópio vem provando ser um poderoso instrumento de compreensão e entendimento dos fenômenos espaciais.
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The "Pillars of Creation" are one of the most iconic sights in our universe — but you've probably never seen them like this.
— NASA Marshall (@NASA_Marshall) April 7, 2020
Learn more about this infrared image from @NASAHubble >> https://t.co/3GTZmuh3B9 pic.twitter.com/ksBXj7Y4mu
"Os "Pilares da Criação" são uma das vistas mais emblemáticas do nosso universo - mas você provavelmente nunca os viu assim."
O potencial do recurso infravermelho permitiu uma visão clara de consistentes formações de bolsas gasosas de hidrogênio e poeira estelar, iniciando o nascimento de uma estrela. O evento ocorre logo após o gradativo aumento de temperatura nas singularidades, onde há o acúmulo de massa o a consequente expansão do calor nuclear, gerando atividade suficiente para iniciar uma combustão em cadeia.
Foto: Reprodução
Na imagem, é possível identificar a formação de auras fantasmas; bolsas cósmicas que são iluminadas em suas extremidades, onde há o maior pico de radiação enquanto as novas estrelas, que acumulam enorme quantidade de calor ao nascerem, são resfriadas nas camadas inferiores da formação gasosa.
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“Nesta visão etérea, todo o quadro é salpicado de estrelas brilhantes e estrelas bebês são reveladas sendo formadas dentro dos próprios pilares," comentou a NASA, em artigo publicado no Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. "Os contornos fantasmagóricos dos pilares parecem muito mais delicados e apresentam uma silhueta contra uma névoa azul assustadora", concluiu.
Mega Curioso
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