GRAÇA SEM GRAÇA O presidente da República, Jair Messias Bolsonaro: e ele ainda ri!
O nome dessa lei é uma sentença definitiva para Bolsonaro: “Lei do Impeachment”. Está nas mãos do Congresso Nacional, portanto, mostrar que o Brasil não é uma republiqueta de bananas – nem de banana fruta, conforme querem aqueles que desprezam o nosso País, nem de banana obscena dada com os braços como o presidente vem fazendo e ofendendo os repórteres em entrevistas coletivas.
Está, sim, nas mãos do Congresso Nacional a obrigação de abrir imediatamente um processo de impeachment contra o mandatário, o que na verdade passou a ser dever dos parlamentares, investidos de mandato popular para tutelarem a constitucionalidade e o decoro daqueles que representam os poderes republicanos – só é preciso que uma denúncia seja regimentalmente recebida pela Câmara dos Deputados para o processo começar a andar.
Bolsonaro repete dia após dia, semana após semana, mês após mês, atitudes e palavras desprovidas de ética e que se coadunam com “crime de responsabilidade” — crime que teve início com o episódio do golden shower, no Carnaval passado, atravessou todo o primeiro ano de gestão e chegou ao Carnaval de agora.
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A única diferença é que o nível foi caindo cada vez mais. Que faça ele o seu vexatório e particular show dançando com o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, como se viu recentemente. Mas nos poupe de suas baixarias. Basta!
O presidente, indiscutivelmente, já ultrapassou todos os limites da civilidade e da urbanidade em diversas de suas relações com a mídia, e tanto é assim que pesquisa da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) aponta que ele responde por 58% dos ataques verbais feitos contra a imprensa em 2019.
Quando se julga, no entanto, que alguém já chegou ao mais baixo patamar da abjeção e torpeza, descobre-se que ainda há o porão. Na semana passada, Bolsonaro fez mais que enxovalhar a reputação de uma mulher, de uma repórter e de um ser humano.
Ele difamou Patrícia, do jornal “Folha de S. Paulo”, e se colocou literalmente na linha do impeachment. Ultrajou, como jamais se viu na história do Brasil, a liturgia do cargo de presidente da República. Senhores congressistas, façam a parte que lhes compete por dever de ofício: o presidente tem de ser mandado para casa.
Isto É