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Padrasto de mulher encontrada morta em geladeira disse que ex era 'violento, possessivo e ameaçador'
Foto: Reprodução

Myllena Vittória Garcia de Barros, de 22 anos, foi morta pelo ex-companheiro a facadas; corpo foi colocado em uma geladeira

O mototaxista Marcos Vinícios Adrioza Farias, de 25 anos, acusado da morte da ex-mulher Myllena Vittória Garcia de Barros, "era violento, possessivo e ameaçador". Segundo Isaías de Assis, padrasto da jovem, ela apanhava todos os dias do ex-companheiro. Os dois mantiveram um relacionamento conturbado de 5 anos e tiveram dois filhos, de 4 e 2 anos. Entre idas e vindas, Myllena confidenciava aos parentes que não aguentava mais as agressões do ex-companheiro.

 

O casal estava separado há dois meses, e, segundo Isaías, a decisão de terminar partiu dela. A jovem trabalhava com bronzeamento artificial. — Eles moravam juntos. Ele batia nela todos os dias. Ela não aguentava mais. Myllena pediu para terminar e foi embora. Eles moravam na comunidade do 48, em Bangu. Ela saiu de lá e foi morar sozinha com os filhos em Senador Camará. Ele não aceitou o término e fez o pior com ela.

 

Parentes e amigos de Myllena relataram que Marcos "era agressivo com todo mundo". O corpo da jovem foi encontrado pelo padrasto enrolado em um lençol, dentro de uma geladeira desligada, na cozinha da casa:

 

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— Meus netos viram tudo. Marcos matou a mãe na frente deles. Ele colocou o corpo na geladeira deitada como se fosse um baú. Os meninos estão traumatizados. O mais velho não consegue dormir. Ele fica repetindo em detalhes o que o pai fez com a mãe. A casa estava com muito sangue.

 

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O laudo do Instituto Médico-Legal (IML), indicou que o corpo tinha perfurações de faca na cabeça, rosto, pescoço e tórax, além de marcas de agressão. Isaias disse que o velório será com caixão fechado devido à desfiguração do rosto de Milena. De janeiro a setembro deste ano, 77 mulheres foram vítimas de feminicídio no Estado do Rio, segundo dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). 

 

Fonte: Nexo

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