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21/06/2020

Palmeiras: vice da Libertadores marcou reta final da Era Parmalat há 20 anos

Foto: Paulo Pinto

oto posada do time do Palmeiras na final da Libertadores 2000, última disputada pelo alviverde com patrocínio da Parmalat

O ano 2000 marcou o fim da Era Parmalat, considerada um dos períodos mais vitoriosos da história do Palmeiras, com títulos de Libertadores, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Copa Mercosul, Torneio Rio-São Paulo, Copa dos Campeões e Campeonato Paulista na década de 1990.

 

Em 21 de junho daquele ano, o Palmeiras chegou à final da Libertadores, quando foi derrotado pelo Boca Juniors, resultado que marcou a reta final da parceria com a empresa italiana. Relembre a campanha no torneio e a trajetória do time durante a Era Parmalat.

 

O último ano do Palmeiras na Era Parmalat 

 

Palmeiras 0 x 0 Boca Juniors

 

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O ano 2000 marcou o fim da Era Parmalat, considerada um dos períodos mais vitoriosos da história do Palmeiras, com títulos de Libertadores, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Copa Mercosul, Torneio Rio-São Paulo, Copa dos Campeões e Campeonato Paulista na década de 1990.

 

Em 21 de junho daquele ano, o Palmeiras chegou à final da Libertadores, quando foi derrotado pelo Boca Juniors, resultado que marcou a reta final da parceria com a empresa italiana. Relembre a campanha no torneio e a trajetória do time durante a Era Parmalat.

 

O último ano do Palmeiras na Era Parmalat
 

Na Copa São Paulo de 2000, torcedores chegaram a levar uma faixa ao estádio Bruno José Daniel, em Santo André, com os dizeres: "Fora Parmalat, o Palmeiras não precisa de você!".

 

Em entrevista ao Estadão à época, Paulo Angioni, diretor de futebol da Parmalat, afirmava que parte do orçamento previsto para todo o ano 2000 (cerca de 30%) já havia sido gasto antecipadamente. Parte disso ocorreu pela tentativa em manter um elenco forte para enfrentar o Manchester United, na final da Copa Intercontinental, equivalente ao Mundial, no Japão, em 1999.

 

Um grande aumento no valor do dólar também atrapalhou o contrato de alguns atletas, que eram pagos na moeda estrangeira. A saída de Gianni Grisendi, idealizador da parceria, da presidência da Parmalat no Brasil e na América do Sul em fevereiro foi mais um passo rumo ao fim da parceria.

 

Pouco antes, a empresa já havia deixado de renovar contrato com a empresa que fazia pesquisas de retorno de mídia na área do futebol. O contrato da parceria chegou ao fim oficialmente em 31 de dezembro de 2000.

 

O Palmeiras na Libertadores 2000


Buscando o bicampeonato e comandado por Luiz Felipe Scolari, o Palmeiras enfrentava uma redução de investimentos comparado ao que teve em 1999: estima-se que 5 milhões de dólares, cinco vezes menos que os 25 milhões na Libertadores anterior.

 

Nomes como Paulo Nunes, Evair, Oséas, Júnior Baiano e Zinho haviam deixado o time. Por outro lado, Arce, Roque Júnior, César Sampaio, Alex e o goleiro Marcos permaneciam.

 

Na 1ª fase da Libertadores 2000 o Palmeiras enfrentou dois times com estádios em grandes altitudes, o The Strongest, da Bolívia, e o El Nacional, do Equador. Completava o grupo o Juventude, campeão da Copa do Brasil de 1999 sobre o Botafogo.

 

Mesmo sem desenvolver um grande futebol e com cobranças da torcida, o time chegou à última rodada podendo perder por até seis gols de diferença para avançar de fase. Com três vitórias, um empate e duas derrotas, avançou ao mata-mata com 10 pontos, na liderança do Grupo 7.

 

André Carlos Zorzi, O Estado de S.Paulo
21 de junho de 2020 | 05h00

 

Palmeiras 0 x 0 Boca Juniors


O ano 2000 marcou o fim da Era Parmalat, considerada um dos períodos mais vitoriosos da história do Palmeiras, com títulos de Libertadores, Copa do Brasil, Campeonato Brasileiro, Copa Mercosul, Torneio Rio-São Paulo, Copa dos Campeões e Campeonato Paulista na década de 1990.

 

Em 21 de junho daquele ano, o Palmeiras chegou à final da Libertadores, quando foi derrotado pelo Boca Juniors, resultado que marcou a reta final da parceria com a empresa italiana. Relembre a campanha no torneio e a trajetória do time durante a Era Parmalat.

 

O último ano do Palmeiras na Era Parmalat
 

Na Copa São Paulo de 2000, torcedores chegaram a levar uma faixa ao estádio Bruno José Daniel, em Santo André, com os dizeres: "Fora Parmalat, o Palmeiras não precisa de você!".

 

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Em entrevista ao Estadão à época, Paulo Angioni, diretor de futebol da Parmalat, afirmava que parte do orçamento previsto para todo o ano 2000 (cerca de 30%) já havia sido gasto antecipadamente. Parte disso ocorreu pela tentativa em manter um elenco forte para enfrentar o Manchester United, na final da Copa Intercontinental, equivalente ao Mundial, no Japão, em 1999.

 

Palmeiras 0 x 0 Boca Juniors

 

Torcida do Palmeiras encheu o estádio do Morumbi no jogo de volta da final da Libertadores 2000, contra o Boca Juniors.


Um grande aumento no valor do dólar também atrapalhou o contrato de alguns atletas, que eram pagos na moeda estrangeira. A saída de Gianni Grisendi, idealizador da parceria, da presidência da Parmalat no Brasil e na América do Sul em fevereiro foi mais um passo rumo ao fim da parceria.

 

Pouco antes, a empresa já havia deixado de renovar contrato com a empresa que fazia pesquisas de retorno de mídia na área do futebol. O contrato da parceria chegou ao fim oficialmente em 31 de dezembro de 2000.

 

O Palmeiras na Libertadores 2000


Buscando o bicampeonato e comandado por Luiz Felipe Scolari, o Palmeiras enfrentava uma redução de investimentos comparado ao que teve em 1999: estima-se que 5 milhões de dólares, cinco vezes menos que os 25 milhões na Libertadores anterior.

 

Nomes como Paulo Nunes, Evair, Oséas, Júnior Baiano e Zinho haviam deixado o time. Por outro lado, Arce, Roque Júnior, César Sampaio, Alex e o goleiro Marcos permaneciam.

 

Diferenças do elenco do time do Palmeiras na Libertadores 1999 e 2000


Na 1ª fase da Libertadores 2000 o Palmeiras enfrentou dois times com estádios em grandes altitudes, o The Strongest, da Bolívia, e o El Nacional, do Equador. Completava o grupo o Juventude, campeão da Copa do Brasil de 1999 sobre o Botafogo.

 

Mesmo sem desenvolver um grande futebol e com cobranças da torcida, o time chegou à última rodada podendo perder por até seis gols de diferença para avançar de fase. Com três vitórias, um empate e duas derrotas, avançou ao mata-mata com 10 pontos, na liderança do Grupo 7.

 

Palmeiras 3 x 0 Juventude


Confusão entre os jogadores do Palmeiras e do Juventude em partida válida pela Libertadores em 21 de março de 2000.


O polêmico café do goleiro Marcos


Foi no jogo contra o The Strongest, no Parque Antártica, que o goleiro Marcos tomou goles de café encostado em uma trave, numa cena que ficaria marcada. "Esse cafézinho deu uma polêmica do caramba. Se eu tivesse tomado suco ou água ninguém tinha falado nada", desconversava, à época, alegando que havia tomado a bebida para se aquecer.

 

O reserva Sérgio criticou o colega: "Se eu fosse jogador de linha e o goleiro fizesse isso, e depois tivesse que jogar lá, as coisas não iriam bem. Quem vê do outro lado se sente menosprezado". Felipão tinha uma opinião diferente: "Por um aspecto mostra a sinceridade do Marcos, o menino que ele ainda é".

 

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No jogo de volta, derrota palmeirense por 4 a 2 para a equipe boliviana, Marcos teve que aguentar a provocação boliviana, com jogadores fazendo gestos de beber uma xícara de café ao comemorar os gols.

 

Estadão

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