O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF)
Integrantes do PL têm celebrado publicamente os 510 prefeitos eleitos pelo partido no primeiro turno das eleições, mas, nos bastidores, admitem que o número veio abaixo do esperado. O presidente da legenda, Valdemar Costa Neto, chegou a afirmar que o PL teria mais de mil prefeituras, o dobro do que foi conquistado.
Para a cúpula do partido, a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que proíbe o contato entre Valdemar e Jair Bolsonaro, teve peso para que os números fossem menores do que o projetado.
A avaliação na legenda é que Valdemar é a única pessoa que teria conseguido convencer o ex-presidente a gravar propaganda para mais candidatos e também participar de campanhas que ele ignorou. O próprio Valdemar chegou a fazer essa avaliação a correligionários da sigla, em mais de uma ocasião.
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A principal queixa em relação a Bolsonaro é que ele só participou das agendas que queria, privilegiando mais sua afinidade pessoal com os candidatos do que os interesses políticos do partido. Em cidades como Curitiba, o ex-presidente jogou contra o PL, fazendo um vídeo com a candidata Cristina Graeml (PMB). Ela concorre com Eduardo Pimentel (PSD), que tem como vice Paulo Martins, da sigla de Bolsonaro.
A avaliação é que Valdemar era o único integrante do partido capaz de convencer o capitão a não adotar posturas similares à de Curitiba, que prejudicaram o PL nas eleições municipais.
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Com o argumento de que os dois estão proibidos de falar entre si, surgiu a ideia de que o deputado federal Eduardo Bolsonaro pudesse ser o presidente da legenda. O plano já foi abortado.
Fonte: O Globo