06 de Maio de 2024 - Ano 10
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28/11/2022

Polícia diz que pai deu livro de Hitler a atirador de Aracruz

Foto: Reprodução

Policiais civis do Espírito Santo, chefiados pelo delegado André Jaretta, falaram com a imprensa nesta segunda-feira (28) e confirmaram que o atirador de 16 anos, que atacou duas escolas em Aracruz na última sexta-feira (25) e deixou 4 mortos, leu o livro “Minha Luta”, escrito pelo ditador nazista alemão Adolf Hitler. A obra, escrita em 1923, dez anos antes do autor subir ao poder, é proibida em diversos lugares do país por promover ideias racistas, sobretudo em relação aos povos judeus.

 

O livro foi apreendido pelos policiais e de acordo com fontes ligadas à Polícia Militar (PM) local, teria sido dado pelo pai do jovem, que é tenente da corporação. O jovem trajava um símbolo nazista nas roupas que usava durante os ataques e seu pai compartilhou uma imagem do livro nas suas redes sociais. A polícia intimou os pais do autor dos ataques a prestar depoimento nesta segunda.

 

A polícia agora apura se o atirador faz parte de algum grupo neonazista. “Apesar do adolescente não se alongar no seu depoimento quanto a isso, em análise preliminar nós constatamos que ele era um simpatizante de ideias nazistas. Porém até o momento não constatamos que ele faça parte de algum grupo, isso depende de uma investigação aprofundada e a polícia está atenta a isso”, afirmou Jaretta.

 

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De posse do celular e computadores do jovem atirador para análises, os policiais também contaram para a imprensa que só havia dois contatos salvos no telefone, do pai e da mãe. O delegado também descreveu o que encontrou no celular do jovem. “A começar pelo símbolo que ele utilizou na roupa durante a ação, e sim, no celular tinham fotos dele com essas roupas, e outras informações que serão mantidas em sigilo para apuração”, disse Jaretta.

 

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Já a informação de que o pai teria dado o livro de Hitler de presente para o filho foi obtida pelo Uol através de fontes ligadas à PM local. De acordo com a reportagem, em conversa informal com colegas, o pai do atirador, que é tenente da Polícia Militar, teria dito que deu o livro de presente como forma de se aproximar do filho, que, segundo ele, falava pouco e não tinha amigos. 

 

Fonte: Revista Fórum

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