Segundo a PF, durante as investigações, descobriu-se que o vereador estaria associado à compra de votos.
O vereador e presidente da Câmara Municipal de Boa Vista, Genilson Costa (Republicanos), foi preso pela Polícia Federal (PF) neste domingo (6) durante uma operação que investiga crimes eleitorais. A ação, que resultou na apreensão de ouro, armas, munição e R$ 26 mil em espécie, ocorreu após Genilson ter sido reeleito para o cargo com 3.744 votos, tornando-se o terceiro candidato mais votado na cidade.
A prisão de Genilson é parte de uma operação que teve início na sexta-feira (5), quando 14 pessoas foram detidas por envolvimento em crimes eleitorais. Segundo a PF, durante as investigações, descobriu-se que o vereador estaria associado à compra de votos, uma prática que compromete a integridade do processo eleitoral.
Os agentes da PF realizaram mandados de busca e apreensão na residência de Genilson, onde encontraram não apenas o dinheiro e os metais preciosos, mas também documentos que continham informações sobre possíveis eleitores. Além disso, foram apreendidas armas e munições, levando à sua prisão em flagrante por corrupção eleitoral e usurpação de bens da União.
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Após a detenção, Genilson foi encaminhado ao sistema prisional e deve passar por audiência de custódia nesta segunda-feira (7). A situação gerou repercussão significativa em Boa Vista, uma vez que ele, agora reeleito, ocupa um cargo de destaque na política local.
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Além das recentes acusações de corrupção eleitoral, Genilson Costa já enfrenta investigações por suspeita de envolvimento em um esquema de tráfico de drogas em Roraima. De acordo com o Ministério Público de Roraima (MPRR), ele teria feito negociações de drogas diretamente de seu gabinete. Em resposta a essas alegações, Genilson negou as acusações, mas a investigação continua em andamento.