19 de Maio de 2024 - Ano 10
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Internacional
14/05/2020

Portugal inicia plano cauteloso de reabertura do país após rígida quarentena

Foto: Reprodução

Comércios de até 200 metros quadrados já reabriram; progresso é monitorado a cada 15 dias

Sem estender a quarentena desde 2 de maio, Portugal começa a colocar em ação o afrouxamento de plano de contingência. País foi vista como exemplo de disciplina ao obedecer medidas de isolamento social. O Ministério da Saúde afirmou recentemente que o território tem 27.913 infectados pela Covid-19 e 1.163 óbitos, com aumento diário em 0,8% até a última terça-feira, 12.

 

Mesmo reabrindo progressivamente, o país declarou que está em Estado de Calamidade, para caso seja necessário voltar atrás em uma possível piora do novo coronavírus . No entanto, para que cidadãos mantenham proteções, o país está adotando regras e até mesmo penalizações para que a circulação possa voltar a acontecer.

 

O uso de máscara é essencial e obrigatório em locais fechados, ônibus e metrôs. Se desrespeitada, a norma vai render multa de 350 euros, equivalente a R$ 2,2 mil. A circulação na rua pode retomar a normalidade, mas pessoas devem manter distância umas das outras e evitar reuniões, que podem ter somente até 10 pessoas.

 

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Pessoas infectadas pela Covid-19 devem se manter em isolamento e estão sendo monitoradas.

 

Apesar de ainda existir perigo, o médico bastonário da Ordem dos Médicos afirmou que afrouxamento em Portugal foi realizado no momento certo. No entanto, alerta que manter o cenário estável é também dever da população. É importante continuar se precavendo com medidas como distanciamento físico e a higienização das mãos, mas sem pânico.

 

Plano de reabertura


No último dia 4, o país iniciou o plano de reabertura do país, que deve durar até o dia 17 de maio e prevê o funcionamento de estabelecimentos locais de pequeno porte, que tenham até 200 metros quadrados. Em sua maior parte, são barbearias, salões de cabeleireiro e livrarias. O comércio português estava interrompido desde o dia 19 de março.

 

Mesmo com a reabertura, tanto comerciantes como clientes devem reeducar os hábitos e continuar fazendo sua parte para evitar agravamento do vírus. Empregados precisam estar sempre de luvas, máscaras e, quando preciso, viseiras.

 

Só serão realizados serviços previamente agendados e não pode haver fila de espera dentro do estabelecimento. Máscara e álcool em gel precisam ser disponibilizados.

 

O progresso será cuidadosamente avaliado pelo governo a cada quinzena, para entender se é possível avançar ou se é preciso recuar.

 

Os próximos passos do plano estão previstos da seguinte maneira:

 

A segunda etapa se inicia no dia 18 de maio, restaurantes, bares e cafés podem abrir. No entanto, devem ser bem higienizados, reduzir capacidade e ter distanciamento físico de até dois metros;


Ainda na segunda etapa, espaços de até 400 metros quadrados, como monumentos, museus, creches e escolas com foco no ensino médio, por exemplo, podem reabrir;


Igrejas e torneios de futebol retornam no fim do mês de maio;


Em 1º de junho, espaços culturais, como casas de teatro e cinemas, lojas e comércios de grande porte podem retomar. Nesta última etapa, escritórios podem voltar às atividades presenciais.


Posicionamento do governo


Na Cidade do Porto, O primeiro-ministro de Portugal, Antônio Costa, visitou a região central na última sexta-feira, 8, para encorajar cidadãos a voltarem a circular. Ele fez uso de transporte público e conversou com a população enquanto andava nas ruas.

 

Em coletiva, ele afirmou que se poderia viajar em segurança e utilizar os estabelecimentos locais e que é importante “vencer o receio legítimo” em relação ao novo coronavírus.

 

Em relação ao impacto econômico , Costa alegou que não haverá austeridade e que é preciso tornar as pessoas confiantes. O Produto Interno Bruto (PIB) do país deve fechar em 6,8%, segundo a Comissão Europeia. Já o desemprego subiu para 9,7 este ano, sendo que em 2019 esse número era de 6,5%.

 

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A apuração do Fundo Monetário Internacional (FMI) era de que o desemprego em Portugal iria a 13,9% e a recessão seria de 8%. 

 

iG

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