O deputado federal Antonio Brito, no plenário da Câmara
Aliados de Antônio Brito (PSD-BA) na disputa pela Presidência da Câmara calculam que o deputado federal pode partir de 150 votos na eleição interna da Casa.
Para eles, a saída de Elmar Nascimento (União-BA) do páreo fará com que os parlamentares insatisfeitos com Arthur Lira (PP-AL) no comando da Câmara migrem em peso para Brito. Com isso, a candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB) não teria a tranquilidade esperada, mesmo com as bancadas do PT, do PL e de outras legendas de peso oficializando apoio ao preferido de Lira.
Integrantes do União Brasil calculam que, dos 59 deputados do partido, cerca de 15 devem votar em Brito, caso ele mantenha a candidatura até o fim. Entre membros do PL, que tem 93 deputados, há avaliação que cerca de 20 deles podem ser dissidentes. Integrantes da bancada do PT, que tem 68 deputados, também fazem a leitura de que a legenda pode ter um número expressivo de votos para Brito.
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Além de Brito ser um nome bem quisto entre seus pares, existe a percepção de que o apoio costurado em torno de Hugo Motta foi negociado com as cúpulas dos partidos e não atendeu as bases. Deputados apontam também que o martelo foi batido com muita antecedência, já que a eleição pela sucessão será apenas no início de fevereiro.
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Hoje, Motta desponta como favorito, com oito partidos ao seu lado, o que somaria mais de 320 votos, caso não haja dissidências e traições. Para ser eleito, o candidato precisa de metade mais um dos 513 deputados federais, ou seja, pelo menos 257 parlamentares.
Fonte: O Globo