27 de Abril de 2024 - Ano 10
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Internacional
07/07/2020

Reino Unido retomará venda de armas para a Arábia Saudita

Foto: Reprodução

Transações foram suspensas há um ano, devido ao uso que poderia ser feito das armas no Iêmen. Segundo ministra, governo britânico considera que Arábia agora tem

A ministra britânica do Comércio Internacional, Liz Truss, anunciou nesta terça-feira (7) que o Reino Unido retomará a venda de armas para a Arábia Saudita, um ano após ter suspendido as transações devido ao uso que poderia ser feito das mesmas no Iêmen.

 

O governo britânico foi obrigado a interromper as vendas de armas ao regime saudita em 20 de junho de 2019, após uma decisão da corte de apelações de Londres, que considerou que não estavam de acordo com o direito internacional, levando em conta a implicação saudita no conflito iemenita.

 

A Arábia Saudita intervém militarmente no Iêmen desde 2015, à frente de uma coalizão regional que apoia as forças pró-governamentais contrárias aos rebeldes huthis, apoiados pelo Irã. O conflito, que deixou dezenas de milhares de mortos, provocou, segundo as Nações Unidas, a pior crise humanitária do mundo.

 

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Mas em uma declaração por escrito ao Parlamento, a ministra Liz Truss explicou nesta terça que o governo considerava que a Arábia Saudita tinha agora "a sincera intenção e a capacidade de se conformar com o direito internacional humanitário (DIH)".

 

"Não há risco evidente de que a exportação de armas e equipamento militar para a Arábia Saudita possa ser utilizado para cometer uma violação grave do DIH", declarou a ministra.

 

"O governo começará agora a recuperar o atraso na entrega das licenças (de vendas de armas) para a Arábia Saudita e seus parceiros, que se acumulou desde 20 de junho do ano passado", acrescentou.

 

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A decisão foi imediatamente criticada por várias associações. "É uma decisão vergonhosa e sem nenhuma moral", reagiu a CAAT, uma associação que milita contra o comércio de armas. O governo britânico tinha "admitido que as armas fabricadas no Reino Unido tiveram um papel central no bombardeio" do Iêmen, segundo esta associação. 

 

G1

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