26 de Abril de 2024 - Ano 10
NOTÍCIAS
Internacional
11/10/2020

Relatório conclui: surfista profissional espanhol foi executado pela polícia

Foto: Instagram

Lafuente tinha 32 anos e versão sobre armas e drogas foi forjada

 Morto nas Filipinas no dia 9 de janeiro desse ano, sob acusação de ser traficante de drogas e ter atirado contra agentes de segurança , o surfista espanhol profissional Diego Bello Lafuente, foi executado pela polícia, segundo conclusão de relatório produzido pela Comissão de Direitos Humanos.

 

De acordo com as investigações, a polícia das Filipinas também "montou" a cena do crime e os fatos para tentar convencer que o espanhol era um traficante de drogas e que resistiu a prisão. A versão dada na época pelo chefe da operação policial foi "legítima defesa".

 

A acusação que o surfista atirou primeiro foi desmontada pelos depoimentos da namorada do espanhol, vizinhos e câmeras de segurança. Bello apareceu baleado atrás de um muro, perto de sua casa, com uma arma e uma pochete que continha um saco de cocaína. No entanto, a namorada do jovem de 36 anos declarou ter ouvido tiros segundos depois de Bello Lafuente descer da motocicleta e se preparar para entrar em casa. Não houve vozes de aviso para ele parar, como observou a polícia. Vizinhos alegaram que também não ouviram gritos antes do tiroteio. A namorada de Diego disse ainda que após os primeiros tiros, e um silêncio, foram ouvidos mais dois detonações, que ela atribui a tentativa da polícia para mostrar que Diego havia disparado uma arma.

 

Veja também

 

 

Colisão entre ônibus e trem mata ao menos 18 pessoas na Tailândia


Índia supera 7 milhões de casos de coronavírus

 

Além disso, antes do crime, Diego estava com alguns amigos em um bar e as câmeras de segurança do estabelecimento mostraram que o surfista espanhol não usava pochete ou mochila.

 

Para comprovar que o surfista não atirou, seu corpo foi exumado e um relatório do Instituto Anatômico Forense de Madrid, onde foi realizada uma autópsia, não encontrou restos de pólvora em suas mãos. Além disso, pelo menos um impacto corresponde a um tiro disparado à queima-roupa e com o corpo caído no solo.

 

Outro relatório do Instituto de Medicina Legal de Madrid afirma que o espanhol não fazia uso de entorpecentes pelo menos nos últimos oito meses. Seu irmão Bruno afirmam que Diego não consumia e nem traficava drogas.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram. 

Entre no nosso Grupo de WhatsApp.

 

“Tudo aponta para uma execução sumária”, conclui o relatório da Comissão Filipina de Direitos Humanos.

 

IG

LEIA MAIS
DEIXE SEU COMENTÁRIO

Nome:

Mensagem:

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

publicidade

Acompanhe o Portal do Zacarias nas redes sociais

Copyright © 2013 - 2024. Portal do Zacarias - Todos os direitos reservados.