Os dados são do Sistema de Monitoramento de Águas e Clima (SACE), do Serviço Geológico Brasileiro (SGB/CPRM)
A estiagem de 2024 já se destaca como a mais severa da história, superando os índices de 2023 na tarde desta quinta-feira (3). Às 17h00, o nível do rio Negro em Manaus atingiu 12,69 metros, uma marca abaixo dos 12,70 metros registrados no último dia da seca do ano passado, em 26 de outubro. Os dados são do Sistema de Monitoramento de Águas e Clima (SACE), do Serviço Geológico Brasileiro (SGB/CPRM).
Apesar de o rio Negro e o rio Solimões estarem em fase de cheia nas cabeceiras, nas regiões de Tabatinga, São Gabriel da Cachoeira e na cidade peruana de Iquitos, os impactos dessa elevação nos níveis dos rios ainda devem demorar a chegar a Manaus. A expectativa é que os efeitos sejam sentidos somente a partir da terceira semana de outubro.
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Enquanto isso, a situação no Alto Rio Negro continua preocupante. Em Barcelos, o nível do rio Negro apresentou uma vazante de cinco centímetros por dia na última semana. Entre a quarta-feira (2) e a quinta-feira (3), a diferença foi de apenas dois centímetros negativos, sugerindo uma nova desaceleração da estiagem na região.
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Essa combinação de fatores climáticos gera inquietação entre os moradores e autoridades locais, que já enfrentam as consequências da baixa no nível dos rios, como o comprometimento do abastecimento de água e a dificuldade de navegação. O cenário exige atenção redobrada, com a esperança de que as chuvas previstas para o próximo mês possam aliviar a severidade da seca.