Presidente Jair Bolsonaro tenta criar a legenda desde novembro de 2019
A assinatura de sete eleitores mortos na lista de apoios apresentada pela Aliança pelo Brasil, partido que o presidente Jair Bolsonaro tenta criar foi identificado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A advogada e tesoureira da sigla, Karina Kufa, informou que pediu uma verificação interna e em pelo menos um dos casos ficou constatado que o apoiador assinou a lista em 26 de janeiro e morreu em 22 de fevereiro.
O Aliança pelo Brasil precisa coletar 491,9 mil assinaturas para ter o registro aprovado e poder disputar as eleições. Até o momento, a legenda apresentou ao TSE mais de 80 mil fichas assinadas. Desse total, apenas 6.605 foram aprovadas, menos de 2% do necessário. Os técnicos da corte rejeitaram 13,7 mil incluindo os sete apontados como mortos. As demais assinaturas ainda estão em análise.
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Um integrante do Aliança, que pediu para não ser identificado, disse ao UOL que há a possibilidade dos nomes terem sido incluídos de forma proposital na lista entregue ao TSE como forma de boicote a nova legenda de Bolsonaro.
"Nós adotamos o sistema de reconhecimento de firma justamente para impossibilitar o uso de fichas por eleitor falecido, como foi denunciado massivamente no momento da criação do PSD", disse Karina, sobre a sigla criada pelo ex-ministro Gilberto Kassab .
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A ideia de criar um novo partido nacional surgiu em novembro após o presidente Jair Bolsonaro romper com o PSL , legenda pela qual foi eleito em 2018.
IG