Subiu para 200 milhões o número de pessoas em alerta nos Estados Unidos por causa de tempestade de inverno.
Para encarar os 34ºC abaixo de zero só mesmo vestindo várias camadas de roupa. “Tudo isso para ficar uns dez minutinhos lá fora porque não dá para ficar mais do que isso”, diz a fotógrafa Amanda Motta. Ela mora em Nova York e dirigiu quase 20 horas até a cidade de Macedônia, no estado de Iowa, para passar o Natal com a família do marido.
“Tinha que ir um pouco mais devagar, mas conseguimos chegar sãos e salvos”, conta. Mas quando entraram em casa: “Está tão frio que a janela da cozinha congelou por dentro. É gelo!”
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Do lado de fora, ruas vazias. “Está muito frio. Eu sou do Rio de Janeiro. O Natal, a minha experiência é ventilador, ar-condicionado, aquele calor”, afirma Amanda.
São os efeitos do ciclone bomba Elliot, um fenômeno que acontece quando uma massa de ar frio se choca com outra, de ar quente, sob baixa pressão atmosférica. O ciclone cobre boa parte do território dos Estados Unidos, uma área onde vivem 200 milhões de pessoas - dois terços da população americana. Em Bismarck, na Dakota do Norte, os termômetros marcaram -55ºC.
Em Nova York, a tempestade chegou no início da tarde e foi como se a cidade tivesse atravessado várias estações num único dia. De manhã, fazia 14ºC. Depois teve chuva de granizo, neve, vento forte. As temperaturas despencaram e vão chegar a -12ºC durante a madrugada.
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No país todo, 1,5 milhão de consumidores ficaram sem energia. O vento forte e a neve provocaram o cancelamento de quase 5 mil voos.
Fonte: G1