Desempenho foi puxado por hiper e supermercados, com melhora no mercado de trabalho e na renda. Alta do varejo no ano é de 5,6% no ano
As vendas do comércio brasileiro cresceram 1,2% em maio, renovando o ponto mais alto da série, que já havia alcançado em abril. O desempenho foi puxado pelos hiper e supermercados, assim como pelo varejo farmacêutico, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira.
O avanço nas vendas é atribuído ao aumento da concessão de crédito às famílias e ao crescimento da massa de rendimento. Com mais dinheiro no bolso, os brasileiros compraram mais. O aumento do número de pessoas ocupadas também ajudou no desempenho do varejo.
Para o ano, no entanto, a interrupção do ciclo de corte de juros - a taxa básica, a Selic, ficou estacionada em 10,5% na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) e deve se manter nesse patamar até o fim de 2024 - e a inflação em alta novamente podem reduzir o apetite da população pelas compras.
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Em maio, o segmento de hiper e supermercados cresceu 0,7%. Como ele representa mais da metade das vendas do varejo, o avanço, mesmo que menor do que em outros segmentos, tem forte influência no resultado final.
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"Esse desempenho dos últimos meses está muito focado em hiper e supermercados e artigos farmacêuticos, que também atingiram seus níveis máximos em maio. É um resultado bastante positivo”, explica Cristiano Santos, gerente da pesquisa do IBGE.Artigos farmacêuticos teve expansão de 0,2% e vestuário, de 2%. Por outro lado, venda de móveis eletrodomésticos e combustíveis caiu.
Fonte: O Globo