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05/08/2024

Vôlei: Brasil perde para os Estados Unidos e dá adeus aos Jogos Olímpicos de Paris

Foto: Natalia KOLESNIKOVA

Brasil perdeu para os Estados Unidos por 3 a 1 em Paris

Com muitas dificuldades de passe e sem um jogador decisivo para virar as bolas, o Brasil perdeu para os Estados Unidos por 3 a 1 (parciais de 26/24, 28/30, 25/19 e 25/19 ), nesta segunda-feira, na Arena Sud, em Paris, e está eliminado dos Jogos Olímpicos. Os americanos vão enfrentar a Polônia nas semifinais; na outra chave jogam França e Itália.

 

O Brasil não ficava fora de uma semifinal olímpica desde 2000, quando terminou em sexto lugar na classificação geral. Nos últimos 20 anos, a seleção conquistou dois ouros, duas pratas e ficou em quarto lugar em Tóquio-2020.

 

Ali já estava o primeiro sinal da crise, que se agravou com a saída de muitos jogadores da geração que trouxe medalhas consecutivas. No time atual, permanecem Bruninho, Lucão e Lucarelli, que foi o melhor do Brasil no jogo.

 

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Pode-se dizer que a transição ainda não deu liga. Nem Renan dal Zotto, técnico em Tóquio e até a suada conquista da vaga no Pré-Olímpico, nem Bernardinho, que assumiu o time a meses dos Jogos, a encontraram.

 

A inconstância da seleção masculina de vôlei presente em todo o ciclo olímpico também se faz presente nos detalhes do jogo. Com bom saque e forçando o erro americano, o time abriu quatro pontos de vantagem logo no início do primeiro set.

 

O respiro durou apenas até quando o time americano se encontrou no bloqueio. E com Darlan pouco inspirado e Bruninho telegrafando as jogadas, os Estados Unidos conseguiram o empate em 16 a 16.

 

Lucarelli tentou carregar o time com bom bloqueio e saque. Assim, o Brasil conseguiu ficar à frente do adversário pela vantagem mínima. Mas uma sequência de erro e um golpe de vista errado permitiram o ace que valeu a virada do set em 22 a 21. Os americanos controlaram até o fim e contaram com um toque de bola no bloqueio para fechar em 26/24.

 

A derrota no primeiro set abalou a seleção, que viu os Estados Unidos desmontarem a defesa brasileira. Em pouco tempo, o placar já estava 9 a 5. O técnico Bernardinho tentou algumas mudanças com as entradas de Alan e Flávio, e o time teve uma leve melhorada, principalmente no bloqueio passou a beliscar mais os ataques americanos.

 

Ao menor sinal de recuperação brasileira, o técnico John Speraw pedia tempo para esfriar o ímpeto brasileiro. Mas a sequência de pontos tão necessária veio. Dentro dos altos e baixos típicos do time, foi a vez de Lucarelli aparecer e ajudar a tirar os quatro pontos de diferença. O empate veio em 24 a 24, e com bolas seguidas do camisa 18 passou à frente do set.

 

Com um saque mais forçado - e também arriscado -, o time desestabilizou a recepção americana. Com o passe ruim, ficava difícil rodar as bolas. E foi num ataque para fora que o Brasil conseguiu empatar o jogo ao fechar em 30/28.

 

O equilíbrio parecia ser a tônica do terceiro set, até que dois levantamentos fora do tempo de Bruninho viraram pontos dos Estados Unidos, que logo abriram 9 a 5. Vantagem que poderia ser revertida. Bastava o time voltar ao momento de alto de novo. Mas ele não veio.

 

As mudanças vieram. Bernardinho tirou Bruninho e colocou Fernando. O levantador deu mais velocidade às jogadas, acionou a bola de meio e a sequência de pontos fez o técnico adversário parar o jogo em 15 a 12. Sem um bloqueio efetivo, no entanto, os americanos rodaram a bola com tranquilidade até fechar em 25/19.

 

No terceiro set, Bernardinho manteve Bruninho, Lucão, Leal e Darlan no banco. A boa passagem de Flavio no saque levou o Brasil a abrir 3 a 0. Durou pouco. A dificuldade em matar o ponto - qualidade da defesa americana também - pulverizou a vantagem. Logo o set já estava 5 a 4 para os Estados Unidos.

 

Os americanos, ao menos, não conseguiram desgarrar no placar. Nem o Brasil, que teve muitas dificuldades em finalizar o ponto com um ataque limpo. Sempre tinha um adversário para defender.

 

Parecia ser questão de tempo que uma dessas bolas não virasse. Foi o que aconteceu quando o jogo estava 15 a 15. Os americanos encaixaram bem o passe e o bloqueio e abriram 20 a 17. Momento crucial da partida fez Bernardinho colocar o capitão Bruninho de volta ao jogo. O Brasil acertou um contra-ataque e um bloqueio para tentar voltar ao jogo: 21 a 19.

 

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Não foi suficiente. Com um jogo bem mais eficiente na defesa, os Estados Unidos chegaram ao match point rapidamente e fecharam em 25/19.

 

Fonte: Extra

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