Caçadores ilegais de marfim no Quênia mataram o animal; dois suspeitos foram presos
Caçadores ilegais usaram uma flecha envenenada para matar um raro elefante africano, de estimados 50 anos e dono de presas gigantes.
A informação foi divulgada por conservacionistas da organização Tsavo Trust, que administra o Parque Nacional Tsavo East, no Quênia, onde vivia o anmal.
A carcaça de Satao II foi localizada por agentes do serviço de proteção à vida selvagem do país, perto do Rio Voi, durante um sobrevoo para pesquisas de reconhecimento. Segundo os conservacionistas da Tsavo Trust, ele foi vítima de uma flecha envenenada.
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Os ambientalistas acreditam que Satao II estava se alimentando perto dos limites do parque, quando foi atacado. Os caçadores, no entanto, não tiveram tempo de retirar suas presas - que podem pesar mais de 45kg e são vendidas no mercado negro por valores altos.
Segundo os conversacionitas da "Tsavo Trust", no local onde o animal foi morto outros três elefantes já haviam sido atacados por caçadores.
Logo após a descoberta da carcaça de Satao II, agentes do serviço de proteção à vida selvagem do Quênia fizeram uma operação durante a qual dois caçadores foram presos. Com eles foram apreendidas 12 flechas envenenadas, um arco e um fuzil.
Existem atualmente apenas 21 animais da espécie de Satao II, cujas presas de marfim crescem durante toda a vida, e por isso são alvos atraentes para os caçadores, vivendo na África. Desses, dez vivem em parques protegidos pelo "Tsavo Trust".
Satao II era dotado de presas gigantes (Foto: Tsavo Trust / Reprodução)
O Globo