Prefeitura promove inclusão de refugiados e imigrantes no cadastrado do Sine Manaus

Há quatro meses em Manaus, o imigrante cubano Daniel Gonzalez, de 33 anos, agora sonha com a oportunidade de recomeçar a vida. Na terça-feira, 15, ele foi um dos imigrantes e refugiados atendidos pelo Sine Manaus para promover o cadastro e a futura inclusão no mercado de trabalho.

“A atenção que recebi desde que cheguei aqui, com atendimentos de saúde, retirada de documentos e com esse cadastro para trabalho, vejo como a oportunidade de me integrar a sociedade, essa é a minha meta”, disse Daniel, ao ser atendido no Centro de Apoio e Referência a Refugiados e Migrantes (Care), localizado na rua Maués, Cachoeirinha, Zona Sul.

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A ação integra o processo de interiorização e ajuda humanitária oferecida pela Prefeitura de Manaus para as pessoas que fugiram da crise social em seu país de origem. “Minha perspectiva é conseguir um emprego. Estou em Manaus há um ano e, mesmo tendo duas faculdades, ainda não consegui um emprego. Acredito que agora com o cadastro será mais fácil”, afirmou a venezuelana Kelly Diaz, 31.

Coordenado pela Secretaria do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi), em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), o projeto busca integrar refugiados e imigrantes nas ações da prefeitura e ajudá-los a ingressar no mercado de trabalho formal. “Atendendo a solicitação do prefeito Arthur Virgílio Neto, nós acolhemos essas pessoas, fazemos o cadastro e possível encaminhamento para o mercado de trabalho”, ressaltou a diretora do Sine Manaus, Letícia Mesquita.

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A ação integra o processo de interiorização e ajuda humanitária

oferecida pela Prefeitura de Manaus (Foto: Divulgação)

Segundo o assistente de Soluções Duradouras no Acnur, Lucas Nascimento, a parceria com o Sine fortalece a interiorização dessas pessoas na capital.

“Temos algumas frentes de trabalho, inclusive da prefeitura, que ajudam essas pessoas no processo de adaptação e legalização na cidade. O cadastro vai proporcionar para elas a possibilidade de ingressar no mercado de trabalho e buscar estabilidade onde agora é seu novo país”, finalizou.