Brasil chega a 479.515 óbitos e 17.122.877 infectados pelo coronavírus desde o início da pandemia, em março de 2020.
A média móvel de mortes provocadas pela pandemia do novo coronavírus registrou aumento nesta quarta-feira (9/6) e chegou a 1.687 óbitos diários. O indicador foi maior que o dessa terça-feira (1.656 mortes). Em relação ao verificado há 14 dias, houve variação de -6,1%, sinalizando estabilidade nas mortes computadas.
Foram 2.723 mortes e 85.748 novos infectados registrados nas últimas 24 horas em todo o país. Os dados são do mais recente balanço divulgado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
No total, o Brasil já perdeu 479.515 vidas para a doença e computou 17.122.877 casos de contaminação.
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Devido ao tempo de incubação do novo coronavírus, adotou-se a recomendação de especialistas para que a média móvel do dia seja comparada à de duas semanas atrás.
Variações na quantidade de mortes ou de casos de até 15%, para mais ou para menos, não são significativas em relação à evolução da pandemia. Já percentuais acima ou abaixo devem ser encarados como tendência de crescimento ou de queda.
Os cálculos são feitos pelo (M)Dados, núcleo de jornalismo de dados do Metrópoles, e se baseiam nos relatórios repassados pelo Ministério da Saúde. Essas informações também alimentam o painel interativo com notícias sobre a pandemia desde o primeiro caso da doença registrado no país.
Média móvel
Acompanhar o avanço da pandemia de Covid-19 com base em dados absolutos de morte ou de casos está longe do ideal. Isso porque eles podem apresentar variações diárias muito grandes, principalmente atrasos nos registros. Nos fins de semana, por exemplo, é comum perceber redução significativa dos números.
Para reduzir esse efeito e produzir uma visão mais fiel do cenário, a média móvel é amplamente utilizada ao redor do mundo. A taxa, então, representa a soma das mortes divulgadas em uma semana dividida por sete.
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O nome “móvel” é porque varia conforme o total de óbitos dos sete dias anteriores.
Fonte: Metrópoles