Rodrigo Nestor é expulso em partida do São Paulo contra a Chapecoense
Após três rodadas, o São Paulo entrou em campo pressionado para vencer pela primeira vez neste Campeonato Brasileiro. Hernán Crespo ousou, mas a expulsão de Rodrigo Nestor, ainda no primeiro tempo, complicou a estratégia do argentino.
A Chapecoense não quis saber, pressionou os donos da casa na segunda etapa, e mesmo sem conseguir obrigar Tiago Volpi a trabalhar, conseguiu empatar após uma desatenção da zaga tricolor.
No final do jogo, quase virou o placar em um contra-ataque rápido, que Lima mandou na trave. Com o empate, ambos os times têm a mesma campanha, com dois pontos e nenhuma vitória em quatro jogos até aqui.
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Na próxima rodada, o São Paulo tem o clássico contra o Santos, na Vila Belmiro, enquanto a Chapecoense pega o Atlético-MG, fora de casa.
Precisando vencer, o argentino lançou uma escalação ultra-ofensiva, com direito a ter uma profusão de atacantes: Rigoni, Rojas, Éder e Luciano, mais Gabriel Sara, um meia bastante ofensivo.
Além disso, mandou a campo apenas um zagueiro de origem: Bruno Alves. Ao lado dele, Reinaldo. Liziero e Rodrigo Nestor davam suporte defensivo à equipe quando atacada pela Chapecoense. Igor Vinicius e Gabriel Sara eram os laterais.
Com a bola, Rigoni e Rojas jogavam espetados pelas pontas, dando amplitude ao time, podendo recorrer ao cruzamentos, mas também aos chutes. Na hora de defender, os dois recuavam para recompor o meio de campo.
O time entrou ligado em campo, pressionando a defesa da Chapecoense e explorando os cruzamentos, especialmente quando Rigoni levava a bola para o fundo na ponta direita. Aos 13min, a aposta de Crespo deu certo. Rigoni cruzou e Éder se antecipou à zaga para abrir o placar.
Após abrir o placar, o São Paulo passou a ter ainda mais domínio do jogo. Com 23min, a equipe tinha 77% de posse de bola.
O time catarinense não mudou muito a postura de esperar o Tricolor e até chegou a ameaçar em chute de fora da área. Apesar do domínio, o São Paulo continuava dependendo dos cruzamentos de Rigoni para levar perigo. João Paulo evitou gol de Luciano e Bruno Alves mandou no travessão a bola após escanteio.
Aos 39 minutos da primeira etapa, uma disputa entre o volante Rodrigo Nestor com o zagueiro Léo Gomes foi revisado pelo VAR e resultou na expulsão de Nestor por ter acertado o pé no rosto do jogador da Chapecoense.
O São Paulo precisava aumentar seu poder de marcação. Pensando também no clássico contra o Santos, Crespo tirou Luciano e colocou Léo Pelé para formar a dupla de zaga com Bruno Alves. Assim, deslocou Reinaldo para a lateral esquerda e Gabriel Sara para o meio de campo.
Apesar de ter um jogador a mais, a Chapecoense não conseguia levar perigo para o gol de Tiago Volpi. O São Paulo conseguia se defender e saía para o contra-ataque.
Na metade da etapa final, Crespo voltou ao esquema que ele mais usou até aqui no Morumbi, com três defensores. Reinaldo voltou para a zaga, com Léo Pelé e Bruno Alves. Wellington entrou na ala esquerda. Pablo virou a referência e perdeu gol de frente com João Paulo.
Na sequência, em um lance pelo lado esquerdo, Lima cruzou, a bola desviou em Liziero e ficou na medida para Kaio aproveitar a liberdade às costas de Reinaldo e empatar a partida aos 28min.
Após o empate do clube catarinense, o jogo mudou totalmente. Os times se desorganizaram, o juiz Dyorgines Jose Padovani de Andrade parecia confuso, invertendo marcações. E quase todo ataque passou a ser perigo de gol.
Em um desses lances, a Chape quase virou, após Lima carimbar a trave. Em uma última tentativa de ganhar o jogo, Crespo colocou o atacante Bruno Rodrigues, que estava sem jogar desde a fase de grupos do Paulista, no lugar de Reinaldo.
Fotos: Reproduções
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O jogo ficou quente no final, com os dois times querendo apitar o jogo. Sara, já nos acréscimos, acertou voleio na área, mas viu a bola bater caprichosamente na trave.
Fonte: UOL