Energia Telefonia
As telefônicas Claro e Vivo e a concessionária Amazonas Energia voltaram a ser alvo de denúncias na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).
Membro da Comissão de Defesa do Consumidor da Casa, o deputado estadual Álvaro Campelo (Progressistas), relatou as reclamações dos municípios de Santo Antônio do Içá (distante 878 km de Manaus em linha reta) e Anamã (distante 161 km da Capital em linha reta), na Sessão virtual desta quarta-feira (24).
“A todo momento, Claro e Vivo fazem propagandas massivas sobre a qualidade de seus produtos, mas, na realidade isto não acontece. Em Santo Antônio do Içá, os serviços continuam precários, deixando as pessoas totalmente ilhadas, principalmente, nesse período de pandemia. Farei a denúncia à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) sobre o caos provocado por essas empresas no interior,”, afirmou Campelo.
Veja também
Polícia Civil prende homem pelo crime de roubo no Cacau Pirêra, em Iranduba
Polícia Federal prende em Tabatinga um traficante que estava trazendo cocaína colombiana para Manaus
O parlamentar reforçou que os consumidores de todo o Estado também podem fazer suas denúncias junto à Anatel, pelo número 1331, de segunda a sexta-feira, no horário de 8h às 20h, ou pelo site www.anatel.gov.br.
Álvaro Campelo afirmou, ainda, que a zona Rural de Anamã ficou 24 horas sem energia elétrica, trazendo enormes prejuízos para produtores e comerciantes.
Na semana passada, o deputado já havia relatado os constantes apagões e quedas no fornecimento de energia, através de denúncia feita pela advogada Yamile Viana, moradora do município.
“O responsável pela empresa na cidade se comprometeu a resolver estes problemas, mas eles continuam e os mais humildes são os que mais sofrem. Infelizmente, esta situação é constante e a Amazonas Energia não dá uma solução definitiva”, reclamou a advogada.
O deputado informou que uma Ação Civil Pública (ACP) está sendo elaborada, em conjunto com a Comissão de Defesa do Consumidor da OAB/AM, com o objetivo de reparar os danos morais e materiais, ocasionados pela concessionária de energia elétrica, que se tornaram mais graves com a pandemia da Covid-19.