O homem estava bastante violento e poderia ter assassinado o funcionário da UPA a facadas se os policiais não agissem rapidamente
Uma intervenção policial da Rocam resultou na morte de um homem na noite de ontem, quinta-feira, 16, nas dependências da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) situada na Avenida Camapuã, bairro da Cidade Nova, Zona Norte de Manaus.
De acordo com as informações o homem ficou transtornado após chegar à unidade de saúde dizendo que estava com sintomas do coronavírus e cobrando um atendimento de urgência porque não estava conseguindo respirar.
Foi explicado todo o procedimento para o homem, mas de maneira surpreendente ele ficou violento, sacou uma faca, rendeu o funcionário da recepção, exigiu a presença de um médico para atendê-lo e daí em diante, foi criado um clima de pânico dentro da UPA.
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Uma equipe das Rondas Ostensivas Cândido Mariano (Rocam) recebeu uma a primeira informação um tanto distorcida, porque foi comunicado que um homem havia invadido a UPA da Avenida Camapuã, armado e estava fazendo um arrastão no local.
Muitas pessoas que estavam na UPA ficaram
em pânico quando o homem ficou violento
Os policiais chegaram rapidamente, foram informados que na verdade se tratava de um homem indignado com a demora no atendimento e que ele fez um funcionário refém dentro da unidade para receber atendimento de um médico.
Houve tentativa de negociação por parte dos policiais, no entanto, o homem dava sinais claros de transtorno, muita agressividade e quando ia esfaquear o funcionário da UPA os policiais tiveram que agir e foi disparado um tiro contra o homem que acabou morrendo no local.
Um dos medidos de plantão ainda tentou fazer ma reanimação enquanto o funcionário que escapou da morte também era atendido pelos enfermeiros, mas o causador de todo o pânico na UPA acabou vindo ao óbito lá mesmo na sala de recepção.
O corpo foi removido pela equipe do Instituto Médico Legal (IML) pouco depois da meia noite de ontem, após os trabalhos da equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) e perito criminal do Departamento de Polícia Técnico-Científica (DPTC).
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Fotos: Divulgação