Drogba fez história no Chelsea
Grandes jogadores já vestiram a camisa do Grêmio. Renato, Mauro Galvão, Ronaldinho Gaúcho, para citar alguns. Hoje, a diretoria prefere apostar na formação de craques em casa do que buscar no mercado. Mas nem sempre foi assim. Ao longo dos anos, o Tricolor já tentou a contratação de grandes nomes, mas que por um detalhe ou por outro não acertaram com o clube.
De nomes como Drogba e Luca Toni, com sucesso na Europa, a sul-americanos como Lugano e Riquelme, alguns craques do futebol mundial por pouco não vestiram azul, preto e branco. Até Pelé, muito antes de se tornar a lenda que é, por pouco não parou no Grêmio, segundo o próprio Rei revelou.
O GloboEsporte.com compilou uma lista de 10 grandes nomes do futebol mundial que estiveram na mira do Tricolor em algum momento, foram sondados, oferecidos ou iniciaram algum tipo de conversa. Nomes relevantes, mas que nunca jogaram pelo clube. Confira:
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Pelé
Foto: Reprodução
A história é conhecida e remonta ao início da caminhada do Rei no futebol. Quando tinha 16 anos, em 1957, Pelé passava pelo Rio Grande do Sul com o Santos em uma excursão, ainda desconhecido e nos seus primeiros passos no futebol. O Peixe quase o envolveu em um empréstimo com o Tricolor, como o próprio camisa 10 lembrou. Mas a negociação não foi para a frente.
Alguns meses depois, Pelé estrearia pela seleção brasileira e daria início à trajetória vitoriosa com a camisa amarela. Um ano depois, seria campeão do mundo com o Brasil na Suécia e, obviamente, não seria mais envolvido em qualquer negócio pelo Santos.
Zamorano
Em 2000, o ídolo Milton Kuelle, ex-jogador e dirigente do Grêmio, confirmou ao jornal Record, de Portugal, o interesse do clube gaúcho em contratar Ivan Zamorano. O centroavante chileno estava na Inter de Milão em sua reta final de carreira. Em 2001, Zamorano foi para o América do México e depois se aposentou no Colo-Colo.
Foto: Divulgação / Conmebol
Aimar
O meia argentino foi sonho de consumo do Grêmio durante anos. A investida mais forte ocorreu em 2011, quando Aimar estava no Benfica, de Portugal. O Grêmio passava por uma mudança na diretoria de futebol e os novos integrantes da pasta queriam o gringo para contrapor D'Alessandro, já ídolo no Inter. No entanto, o presidente gremista à época, Paulo Odone, impediu o avanço do negócio.
Foto: Getty Images
Luca Toni
Na reserva da Juventus em 2011, o centroavante italiano teve seu nome trazido ao Grêmio por intermediários. A direção não fez proposta nem foi atrás do campeão do mundo com a Itália, mas houve a possibilidade real de negociação, confirma o clube. Em 2012, ele atuou pelo Al Nasr, dos Emirados Árabes.
Foto: EFE
Alex
Em 2012, o Grêmio buscava dar mais um articulador ao técnico Vanderlei Luxemburgo. O comandante indicou Alex, ídolo do Fenerbahçe. Apesar do meia se manifestar positivamente sobre o Tricolor, disse que iria cumprir seu contrato até o meio de 2013. Poucos meses depois, no entanto, acabou voltando ao Coritiba para encerrar a carreira.
Dez anos antes, o meia também viu o seu caminho, o Grêmio e Luxemburgo se cruzarem. Em 2002, o Tricolor tentou a contratação de Alex após as passagens curtas por Flamengo e Parma, da Itália. Mas Luxa ligou para o meia e o convenceu a ir para o Cruzeiro, pelo qual ganhou a Tríplice Coroa em 2003 (Copa do Brasil, Brasileiro e Mineiro).
Foto: Getty Images
Riquelme
Carrasco do Grêmio na final da Libertadores de 2007, Riquelme quase parou no Grêmio em 2012. O próprio meia argentino confirmou a situação em entrevista ao canal TyC Sports, da Argentina. No meio daquele ano, o Tricolor ficou próximo do camisa 10, que também era alvo do Cruzeiro.
No entanto, segundo o relato de Riquelme, houve uma demora para acerto da papelada e o negócio acabou esfriando. Naquela época, o argentino vivia uma turbulência com o Boca Juniors e ficou sem atuar pelo clube por sete meses, no início de 2013.
Foto: AP
Vagner Love
Atualmente no Corinthians, o centroavante era o sonho de consumo gremista para formar a dupla com Kleber Gladiador em 2012. Love havia protagonizado o "Império do Amor" ao lado de Adriano no Flamengo, estava vinculado ao CSKA, da Rússia, e tinha passagens pela Seleção.
O CSKA chegou a pedir Fernando e Mário Fernandes ao Grêmio para liberar o centroavante, que acabou no Flamengo em 2012 comprado por R$ 20 milhões. Os russos levaram o lateral-direito e o zagueiro em abril em negociação separada.
Foto: Ricardo Moreira / Estadão Conteúdo
Lugano
O zagueiro uruguaio era o "jogador do cofre" do presidente Fábio Koff, falecido em 2018. O ex-dirigente retornou ao clube em 2013 e tinha como meta recolocar o Grêmio no caminho dos títulos. Após realizar uma pesquisa com a torcida, havia chegado ao nome do ex-São Paulo para reforçar a defesa na Libertadores.
O então técnico Vanderlei Luxemburgo, no entanto, vetou a contratação do uruguaio, segundo relato de um assessor da presidência na época, Fabio Mundstock. Lugano também confirmou a história em entrevistas e disse que por pouco não aceitou a oferta.
Foto: Érico Leonan / São Paulo FC
Drogba
Nome icônico do Chelsea, o centroavante marfinense esteve na mira do Grêmio na mesma época que Lugano. Logo após o título da Liga dos Campeões, o jogador não renovou o contrato com os ingleses e foi para a China. Neste período, o Grêmio entrou em contato com pessoas próximas ao jogador, apresentou um vídeo sobre o clube e levou uma camisa a ele.
Drogba não avançou nas conversas e acabou por jogar no Galatasaray, da Turquia, na sequência. Em 2014, voltaria ao Chelsea. O então executivo Rui Costa confirmou a tentativa pelo centroavante em entrevista em 2016, depois de deixar o Tricolor.
Foto: Agência Reutes
Samuel Eto'o
Recentemente, um empresário obteve a procuração para negociar o camaronês Samuel Eto'o no Brasil. No início de 2018, o atacante estava no Antalyaspor, da Turquia, e foi oferecido ao clube gaúcho. Renato Portaluppi aprovou o nome, mas o negócio não avançou por questões financeiras.
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O camaronês, ídolo da Inter de Milão e Barcelona, esteve também nos planos do candidato à presidência do Vasco, Julio Brant. No entanto, ele acabou derrotado na eleição dentro do Conselho do clube. Depois, Eto'o jogou em Konyaspor, também da Turquia, e Qatar SC, de Doha.
Foto: AFP
Globo Esporte