Roger Gracie em sua última luta de jiu-jítsu, uma vitória sobre Marcus Buchecha no Gracie Pro
Um dos grandes sonhos dos fãs brasileiros de luta é que o jiu-jítsu se tornasse esporte olímpico. A modalidade, popularizada no mundo inteiro pela família Gracie, seria uma grande esperança de medalhas de ouro para o Brasil. Contudo, um dos membros mais celebrados da "família real" do esporte vê a inclusão da "arte suave" nas Olimpíadas como algo muito distante. Roger Gracie, decacampeão mundial na faixa preta, não se mostrou otimista.
- Eu não vejo o jiu-jítsu na Olimpíada. Acho que, apesar do esforço de muita gente para ir… Não querendo ser negativo, mas acompanhando as entidades por trás disso, acho muito difícil - comentou Roger, em entrevista ao canal de YouTube "Jiu-Jitsu In Frames".
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A lenda do jiu-jítsu admitiu que competir nas Olimpíadas seria um sonho para os atletas da modalidade. Por outro lado, argumentou que uma inclusão no programa olímpico traria a rebote consequências ruins para os profissionais que trabalham com o jiu-jítsu presentemente.
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- Com o esporte olímpico, o governo começa a entrar no meio. Então muda. Eles começam a criar centros de treinamento para o time do país e tudo mais. Isso tira a necessidade de você ir à academia. Você vai nesses lugares que o governo está patrocinando. Quase sem meios de você fazer dinheiro com esses treinos. O treino é de graça ou super barato. Para que você vai querer ir a uma academia se você tem esse treino de graça? - analisou Roger Gracie.
Globo Esporte